09 de maio de 2025 às 09:08 - Atualizado às 09:31
Mulher cuja filha de 10 anos tentou salvar do pai, que é sargento. Fotos: Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura
A filha de 10 anos do sargento da Polícia Militar que assassinou a própria esposa em uma clínica médica de Santos, no litoral de São Paulo, ficou ferida ao tentar salvar a mãe. A menina pulou na frente da vítima no momento dos disparos. O caso ocorreu na tarde da última qauarta-feira, 7 de maio, no bairro Marapé, e ganhou novos detalhes nesta sexta-feira (9).
O sargento Samir Carvalho atirou diversas vezes contra Amanda Fernandes Carvalho e também atingiu a filha do casal. Depois dos disparos, ele usou uma faca para golpear a esposa cerca de dez vezes. Amanda morreu no local. Já a filha foi socorrida e levada para a Santa Casa de Santos. Até o momento, o hospital não divulgou informações oficiais sobre o estado de saúde da criança.
Segundo relatos prestados à Polícia Civil, o médico responsável pela clínica foi surpreendido quando Amanda e a filha entraram correndo em sua sala antes da consulta agendada. A vítima avisou que estava sendo perseguida pelo companheiro, que estava armado.
"Meu marido está comigo, está armado, é policial e ele quer me matar, pois estamos nos separando", teria dito Amanda, de acordo com o depoimento do médico.
Após o alerta, o profissional trancou a porta do consultório, colocou cadeiras atrás dela e pediu que a paciente ligasse para a polícia. Amanda informou que uma amiga já havia acionado a corporação, mas o médico insistiu em uma nova ligação.
Pouco depois, uma batida na porta interrompeu a conversa. O médico disse ter ouvido a secretária anunciar a chegada da polícia, seguida de uma voz masculina que afirmou: "pode abrir, é a polícia, está tudo sob controle". Ao perguntar se os policiais estavam fardados, o médico abriu a porta parcialmente e se escondeu atrás da mesa.
Logo em seguida, ele avistou um policial uniformizado no fim do corredor e escutou uma sequência de mais de dez tiros. Para se proteger, se abrigou debaixo da mesa e só saiu do esconderijo quando os policiais conseguiram conter o agressor.
O médico relatou que socorreu a criança e, em seguida, viu o corpo de Amanda no chão, com uma faca cravada no pescoço. Ele afirmou que não conhecia as vítimas e não conseguiu ver o autor dos disparos, pois se escondeu no momento dos tiros.
Da redação do Portal com informações do g1.
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