Cláudio Castro, governador do RJ e protesto após ação do Bope. Fotos: Governo do RJ e Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), exonerou no domingo, 8 de junho, dois coronéis da Polícia Militar após uma operação no Morro Santo Amaro, no bairro do Catete, Zona Sul do Rio de Janeiro, que terminou com uma pessoa morta e cinco feridas. A ação ocorreu durante uma festa junina na comunidade.
Foram dispensados o coronel Aristheu de Góes Lopes, comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), e o coronel André Luiz de Souza Batista, responsável pelo Comando de Operações Especiais (COE). Além disso, 12 policiais militares que participaram diretamente da operação foram afastados das ruas.
A operação do Bope aconteceu na madrugada de sábado (7), e as vítimas estavam em uma festa popular no momento da ação. A decisão do governador foi anunciada menos de 24 horas após o episódio.
Em uma rede social, Cláudio Castro afirmou ter se reunido com os secretários de estado de Segurança e da Polícia Militar. Na publicação, declarou:
“Determinei o afastamento imediato dos responsáveis por autorizar a operação na comunidade do Santo Amaro, em meio a uma festa popular”.
A partir desta segunda-feira (9), o tenente-coronel Jaguaribe Ferreira Nascimento assume interinamente o comando do Bope. Já o tenente-coronel Alex Benevenuto Santos, atual subcomandante do COE, ficará à frente da unidade. Ele já chefiou o Bope e o Batalhão de Choque em outras ocasiões.
A vítima fatal foi Herus Guimarães, de 28 anos, que trabalhava como office-boy. Ele foi sepultado na tarde deste domingo no Cemitério São João Batista, em Botafogo, também na Zona Sul. Herus deixa um filho de dois anos.
Durante o velório, Fernando Guimarães, pai de Herus, desabafou:
“Estamos reunindo o pouco de força que a gente tem, com amigos e familiares, porque a gente vai ter que seguir cuidando dele [do filho de Herus]. Nós vamos ajudar a criá-lo porque é uma semente que meu filho deixou para nós”.
A Assessoria de Imprensa da Polícia Militar declarou que os agentes do Bope foram à comunidade "para checar informações sobre a presença de diversos criminosos fortemente armados reunidos, se preparando para uma possível investida de criminosos rivais visando uma disputa territorial na região."
A nota diz ainda que "de acordo com o comando do Bope, criminosos atiraram contra os policiais nesta região, porém não houve revide por parte das equipes. Em outro ponto da comunidade, os criminosos atacaram as equipes novamente, gerando confronto."
A corporação ressaltou que as equipes utilizavam câmeras de uso corporal e as imagens já estão sendo captadas e analisadas pela Corregedoria. O comando do BOPE também instaurou um procedimento de apuração.
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O religioso repercutiu a matéria da revista, que mostrou supostas mensagens do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro confessando a farsa.
O texto é assinado pelo presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e pelos representantes de PL, PP, União Brasil, PT e PSD na Mesa Diretora.
O posicionamento de Clarissa e Júnior Tércio ocorre em meio à repercussão no meio político.
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