30 de abril de 2024 às 12:10 - Atualizado às 12:12
Tábata Amaral. Tábata Amaral.
Terceira colocada nas pesquisas de intenção de voto à Prefeitura de São Paulo, a deputada federal Tabata Amaral (PSB) revelou em entrevista à Rádio Eldorado nesta segunda-feira, 29 de abril, que tanto o prefeito Ricardo Nunes (MDB) como o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) a procuraram para propor alguma espécie de acordo para a disputa pelo comando da capital paulista.
"Tanto o Nunes quanto o Boulos já tentaram me convencer inúmeras vezes a sentar para conversar, mas não acho que esse jogo combinado seja honesto com as pessoas", disse a pré-candidata após ser questionada sobre a sua relação com adversários.
"'Ah, vamos combinar o jogo porque você me apoia no segundo turno'. Comigo, não. Tô aqui porque considero que o meu projeto é melhor, porque acho que vou para o segundo turno", completou.
O Estadão procurou a assessoria do prefeito Ricardo Nunes, mas não obteve retorno até o memento. A equipe do depurado Guilherme Boulos também foi procurada e disse que não se manifestaria sobre a declaração de Tabata.
Na entrevista, a parlamentar também argumentou que discorda da ideia de que a eleição municipal em São Paulo será uma repetição da disputa pela Presidência da República vista em 2022.
Para ela, a vitória de Bruno Covas (PSDB) em 2020 demonstra que a capital pode superar a polarização entre esquerda e direita. Covas conquistou a eleição sem o apoio do então presidente Jair Bolsonaro (PL) ou do agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na conversa com a Rádio Eldorado, a deputada também disse que as tratativas com o PSDB para receber apoio nas eleições municipais deste ano estão "muito avançadas".
Se o acordo se concretizar, os tucanos serão encarregados de indicar o candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pela pessebista.
Estadão Conteúdo
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O prefeito candidato a reeleição comentou a decisão do TRE-PE de ter indeferido a candidatura do deputado estadual e ex-prefeito da cidade, Lula Cabral (Solidariedade).
Segundo o órgão, a publicação em rede social, inclusive, cita uma portaria de 2022, quando foi instituído o cruzamento de dados como comprovação de vida, mas informação é falsa.
O levantamento, que ouviu 400 eleitores locais com idade a partir de 16 anos, possui margem de erro de 4,88%, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
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