Janja da SIlva. Foto: Antonio Cruz
A primeira-dama do Brasil, Janja da Silva, afirmou nesta segunda-feira, 19 de maio, durante evento do Ministério dos Direitos Humanos sobre o combate à violência sexual contra crianças e adolescentes, que "não vai se calar".
A fala de Janja acontece após o "climão" protagonizado pela primeira-dama na China, ao pedir a palavra durante um jantar oficial do presidente Lula com o presidente chinês, Xi Jinping, na semana passada.
Na ocasião, Janja falou sobre os efeitos nocivos da plataforma chinesa TikTok e acusou a rede social de favorecer a direita.
Nesta segunda, durante evento do Ministério dos Direitos Humanos, a primeira-dama falou dos riscos gerados pelas redes sociais e fez referência ao episódio na China.
"Em nenhum momento eu calarei a minha voz para falar sobre isso. Em nenhum momento, em nenhuma oportunidade. Não há protocolo que me faça calar se eu tiver uma oportunidade de falar sobre isso com qualquer pessoa que seja, do maior grau ao menor grau, do mais alto nível a qualquer cidadão comum", disse Janja.
"Eu quero dizer que a minha voz vocês podem ter certeza que vai ser usada para isso. E foi para isso que ela foi usada na semana passada quando eu me dirigi ao presidente Xi Jinping após a fala do meu marido [Lula] sobre uma rede social", complementou.
A primeira-dama aponta ainda que, como mulher, não admite que ninguém diga que ela tem que ficar calada. "Eu não me calarei quando for para proteger a vida das nossas crianças e dos nossos adolescentes".
Janja ironizou as críticas que recebeu por ter pedido a palavra no jantar com Xi Jinping. "Eu fico feliz que vocês me convidaram e que eu vou poder falar, que eu não vou precisar ficar calada. O protocolo aqui me deixa falar, né, Macaé?", perguntou à ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo.
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