Pernambuco, 11 de Setembro de 2024

Descricao da imagem
Descrição da imagem

Ouça a Rádio Portal

Descricao da imagem

MPF e DPU acionam Google por disseminar discurso de ódio

O objetivo é excluir postagens e regular conteúdo veiculado por policiais em programas de podcast e videocast no YouTube.

03 de maio de 2024 às 19:04

Empresa Google.

Empresa Google. Empresa Google.

O Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) movem ação civil pública contra o Google e responsáveis por canais do YouTube em que foram registrados discursos de ódio e incitação à violência.

O objetivo é excluir postagens e regular conteúdo veiculado por policiais em programas de podcast videocast na plataforma, para prevenir abusos no direito à liberdade de expressão.

A ação também quer garantir que o Estado adote as medidas disciplinares cabíveis, regulando o uso de redes sociais por policiais militares e fiscalize o uso indevido das plataformas por agentes públicos, já que vem sendo disseminadas postagens de policiais com teor violento e discriminatório, incitando a violência e estigmatizando comunidades pobres, negras e periféricas.

O caso começou a ser investigado pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do MPF no Rio de Janeiro, por meio de inquérito civil, após reportagens do Ponte Jornalismo – site de jornalismo independente – destacarem o conteúdo violento veiculado por policiais em diversos canais do YouTube, em programas de podcast e videocast. A DPU também iniciou procedimento similar.

O MPF e a DPU pediram à Justiça Federal a exclusão imediata dos trechos mencionados na ação e a adoção de medidas pelo Google para casos futuros.

Também foi solicitada a fiscalização e moderação, pelo Google, do conteúdo postado em canais específicos, como Copcast, Fala Glauber, Café com a Polícia e Danilsosnider.

O objetivo do MPF e da DPU é que a empresa implemente um planejamento que permita a análise contínua do conteúdo e a rápida exclusão de material discriminatório.

Também foi requerido à Justiça que determine que o Estado regulamente o discurso de ódio ou perigoso por membros da Polícia Militar, incluindo-o na Instrução Normativa nº 0234/2023, adotando as medidas disciplinares em relação aos casos já mencionados e descritos na ação judicial.

O MPF e a DPU solicitaram ainda a condenação do Google ao pagamento de indenização de R$ 1 milhão e, dos policiais militares, de R$ 200 mil por danos morais coletivos.

Mais Lidas

Descrição da imagem

Recife

00:39, 11 Set

Descrição da imagem

25

°c

Fonte: OpenWeather

Descrição da Imagem

Enquete

Qual é o seu nível de confiança nas pesquisas eleitorais?

Notícias Relacionadas

Ao analisar a proposta, o MPF concluiu que a aprovação da PEC 3/2022, conhecida como PEC das praias, tende a causar a privatização das praias.
Nota técnica

TERRENO DE MARINHA: MPF se opõe à PEC das praias, que visa transferir para a posse de particulares

Ao analisar a proposta, o MPF concluiu que a aprovação da PEC 3/2022, conhecida como PEC das praias, tende a causar a privatização das praias.

Gilmar Mendes pede manifestação da PGR sobre escolas cívico-militares
Prazo

GILMAR Mendes dá cinco dias para PGR se manifestar sobre escolas CÍVICO-MILITARES em SP

O decano do STF é relator de duas ações que questionam o modelo aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo e sancionado pelo governador Tarcísio de Freitas.

Pablo Marçal deu procuração para RÉU acusado de ser MEMBRO de MEGATRAFICANTE para representá-lo.
Alvo

Pablo Marçal deu procuração para RÉU acusado de ser MEMBRO de MEGATRAFICANTE para representá-lo

O homem é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de envolvimento da aquisição de aeronaves, e também de ocultação das mesmas para tráfico de cocaína.

mais notícias

+