04 de dezembro de 2024 às 20:04 - Atualizado às 20:04
Militar da Marinha Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
No último domingo (1º), a Marinha do Brasil publicou em suas redes sociais um vídeo institucional em homenagem ao Dia do Marinheiro, celebrado em 13 de dezembro.
A peça contrapõe os sacrifícios e o trabalho perigoso dos militares às atividades de lazer e descanso dos civis. No final do vídeo, uma marinheira questiona: “Privilégios? Vem para a Marinha!”.
A divulgação ocorre em um momento de tensão entre as Forças Armadas e o governo federal, após o Ministério da Fazenda fechar um acordo com a Defesa para endurecer as regras da previdência dos militares.
O vídeo inclui imagens de um sósia do ministro Fernando Haddad rastejando na lama com um fuzil, embora a Marinha tenha negado que a peça seja uma resposta às mudanças previdenciárias.
No Palácio do Planalto, o vídeo foi recebido com críticas e classificado como um “desastre”. Autoridades consideraram que o material reforça uma imagem de antagonismo entre militares e civis, agravando o desgaste em um momento delicado de negociações.
A controvérsia também trouxe à tona os custos das missões internacionais da Marinha. Segundo apuração do Estadão, a Força mantém 820 pessoas em missões no exterior, com despesas que chegaram a R$ 44 milhões em um único mês.
Entre os beneficiados, destaca-se uma elite de 41 oficiais com remunerações que podem chegar a R$ 100 mil, somando soldo e verbas indenizatórias. A Marinha, procurada pela reportagem, afirmou que os pagamentos seguem a legislação vigente.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu no último sábado (30) com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os comandantes das Forças Armadas, no Palácio do Planalto.
O encontro, que não constava na agenda oficial do presidente, ocorreu após o anúncio de mudanças na aposentadoria dos militares, feitas pelo governo na última quarta-feira (27).
A reunião teve como principal objetivo discutir as alterações nas regras de aposentadoria dos militares, que fazem parte de um pacote de reformas anunciado pelo governo para tentar economizar até R$ 70 bilhões até 2025.
A proposta foi apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e inclui uma série de medidas de contenção de gastos que impactam diretamente as Forças Armadas.
Estiveram presentes no encontro o ministro José Múcio, o general Tomás Paiva (Exército), o almirante Marcos Olsen (Marinha) e o brigadeiro Marcelo Damasceno (Força Aérea Brasileira).
Durante a reunião, os militares solicitaram mais detalhes sobre como as mudanças serão implementadas e quais impactos terão na vida dos integrantes das Forças Armadas.
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