01 de dezembro de 2024 às 13:50 - Atualizado às 13:54
Lula e os comandantes das Forças Armadas Foto: Ministério da Defesa
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu neste sábado (30) com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os comandantes das Forças Armadas, no Palácio do Planalto. O encontro, que não constava na agenda oficial do presidente, ocorreu após o anúncio de mudanças na aposentadoria dos militares, feitas pelo governo na última quarta-feira (27).
A reunião teve como principal objetivo discutir as alterações nas regras de aposentadoria dos militares, que fazem parte de um pacote de reformas anunciado pelo governo para tentar economizar até R$ 70 bilhões até 2025. A proposta foi apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e inclui uma série de medidas de contenção de gastos que impactam diretamente as Forças Armadas.
Estiveram presentes no encontro o ministro José Múcio, o general Tomás Paiva (Exército), o almirante Marcos Olsen (Marinha) e o brigadeiro Marcelo Damasceno (Força Aérea Brasileira). Durante a reunião, os militares solicitaram mais detalhes sobre como as mudanças serão implementadas e quais impactos terão na vida dos integrantes das Forças Armadas.
As principais medidas anunciadas por Haddad incluem:
Em um pronunciamento feito em cadeia nacional, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou que as mudanças são necessárias para promover maior justiça social e igualdade no sistema de aposentadoria militar, mencionando a intenção de combater fraudes e distorções que, segundo ele, atrapalhavam o atendimento a quem realmente precisava dos benefícios.
Haddad também destacou que as reformas visam corrigir distorções, como a "morte fictícia", que resultava em pagamentos indevidos para famílias de militares que não haviam falecido. O ministro se referiu às mudanças como "justas e necessárias" para garantir a sustentabilidade financeira do sistema.
A reunião entre Lula, Múcio e os comandantes das Forças Armadas foi descrita como um "gesto de última hora", solicitado pelo próprio ministro da Defesa e pelo presidente, para esclarecer pontos e ajustar os detalhes do pacote de reformas.
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O grupo não especificou imediatamente quando as libertações acontecerão nem o que espera receber em troca.
Segundo a procuradoria, os argumentos dos advogados do ex-presidente não apresentam critérios para retirar os ministros do caso.
A ideia, que busca beneficiar Bolsonaro e aliados, esteve entre os assuntos abordados pelos líderes do partido durante uma reunião na última quinta-feira, 13 de março.
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