06 de dezembro de 2023 às 18:49
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na tarde desta quarta-feira, 6 de dezembro, que o orçamento para educação e saúde não devem ser tratados como gastos, e disse que "no Brasil, tudo que é para o pobre é (tratado) como gasto", enquanto "tudo que é para o rico é investimento".
"O Brasil sempre tratou investimento em educação como gasto. Quando você vai fazer o Orçamento, sempre vai aparecer alguém para dizer que está se gastando demais. Cortar na educação é mexer na qualidade. Quando se corta gastos na saúde, é menos médico", afirmou o presidente
O petista participou, ao lado dos ministros Camilo Santana (Educação) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), do governador Cláudio Castro (PL) - um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) - do prefeito Eduardo Paes (PSD) e lideranças políticas do PT fluminense, de uma cerimônia de credenciamento do Instituto de Matemática Pura é Aplicada (Impa) como instituição de ensino superior, no Rio de Janeiro.
O presidente voltou a evocar uma suposta luta de classes ao afirmar que "as pessoas que não utilizam serviços públicos acham ótimo cortar gastos".
"As pessoas que não utilizam serviços públicos acham ótimo cortar gastos. Elas não utilizam. Os filhos deles não estudam nas escolas (públicas). Hoje no Brasil é assim: tudo que é para o pobre é gasto. Tudo que é para o rico é investimento", disse.
Com voz embargada, Lula voltou a citar que foi em seu período à frente da Presidência que o País construiu o maior número de universidades na história.
Entre 2003 e 2014, período que compreende ainda o primeiro governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), foram criadas 18 novas universidades federais e 173 campus universitários.
"Vamos passar para a história como o governo que mais fez universidades nesse País. Vamos levar uma parte do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) para o Ceará", disse.
Estadão Conteúdo
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O requerimento, que deve ser apresentado nos próximos dias, e assinado de forma conjunta por cerca de 14 dos 17 parlamentares, tem ampla maioria para ser aprovado sem maiores dificuldades.
O ministro também disse que empresas brasileiras argumentavam que a isenção favorecia produtos importados em detrimento dos nacionais.
O Senado adiou para abril, o debate sobre o projeto de lei que altera a Lei Complementar nº 135 de 2010. A proposta já foi aprovada por deputados federais.
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