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IBGE: da PICANHA ao ACÉM, preço das carnes aumenta 20,8% e tem maior alta em cinco anos; veja lista

A proteína mais cara não se restringiu apenas a aumentos em itens de origem bovina. O instituto mapeou ainda altas expressivas na carne de porco.

Gabriel Alves

11 de janeiro de 2025 às 11:20   - Atualizado às 11:46

Picanha no churrasco.

Picanha no churrasco. Foto: Reprodução

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ao anunciar na sexta-feira, 10 de janeiro, os preços das carnes subiram 20,84%, em média, no ano passado, tanto os cortes mais nobres quanto os mais populares. Esta é a maior alta da proteína desde 2019, quando o valor subiu 32,4%.

A picanha ficou quase 9% mais cara no prato do brasileiro em 2024. Já o acém, o aumento foi de quase 25% no ano passado.

A carne mais cara não se restringiu apenas a aumentos em itens de origem bovina. O IBGE mapeou ainda aumentos expressivos em outros tipos de carne, como de porco por exemplo.

Veja abaixo os aumentos mais expressivos das carnes em 2024

  • Acém: 25,24%
  • Patinho: 24,13%
  • Pá: 22,9%
  • Lagarto comum: 22,8%
  • Costela: 21,33%
  • Alcatra: 21,13%
  • Peito: 20,15%
  • Chã de dentro: 20,1%
  • Carne de porco: 20,06%
  • Contrafilé: 20,06%
  • Músculo: 19,73%
  • Filé-mignon: 18,53%
  • Capa de filé: 17,81%
  • Lagarto redondo: 11,76%
  • Cupim: 9,65%
  • Picanha: 8,74%
  • Carne de carneiro: 3,03%
  • Fígado: 0,49%

China inicia investigação sobre a importação de carne bovina do Brasil e de outros países

A China abriu investigação sobre a importação de carne bovina pelo país no período de 2019 ao primeiro semestre de 2024. A apuração para fins de aplicação de salvaguardas, termo técnico que envolve a proteção de setores estratégicos, foi anunciada no dia 28 de dezembro e abrange todos os países exportadores para o país asiático, incluindo o Brasil.

A investigação deverá durar oito meses e será feita a pedido de produtores chineses, sob a alegação de que o aumento das importações teria causado danos à produção local.

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Em nota, o Governo Brasileiro informou que, em princípio, os chineses não adotaram qualquer medida preliminar, permanecendo a tarifa vigente de 12% que a China aplica sobre as importações de carne bovina.

A China é o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina. Em 2024, foram exportados mais de 1 milhão de toneladas para o país asiático, um aumento de 12,7% em relação a 2023.

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