16 de abril de 2025 às 13:08 - Atualizado às 13:08
Fernando Haddad com máscara de Lula. Foto: Ricardo Stuckert
O governo federal elevou suas projeções para a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que abrange os débitos assumidos pelos entes federativos – União, estados e municípios – além da Previdência Social, sem considerar os ativos financeiros ou créditos a receber do setor público. As novas estimativas constam na Proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, divulgada na terça-feira, 15 de abril, pelo Ministério do Planejamento e Orçamento.
De acordo com o novo cenário, a DBGG atingirá 81,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2035, superando significativamente os 75,6% previstos anteriormente para 2034, conforme o relatório de Projeções Fiscais divulgado em dezembro passado. Para 2034, a nova estimativa aponta uma dívida equivalente a 82% do PIB.
A atualização também postergou o pico da dívida. Antes previsto para ocorrer em 2027, com 81,8% do PIB, o auge agora deve ser alcançado em 2028, quando a DBGG chegaria a 84,2%. Em seguida, as projeções indicam um leve recuo: 84% em 2029, 83,4% em 2030 e 82,5% em 2031.
Já para o curto prazo, a previsão é de que a dívida bruta chegue a 78,5% do PIB em 2025, suba para 81,8% em 2026 e atinja 83,6% em 2027.
A PLDO também traz projeções para a Dívida Líquida do Setor Público, que considera os passivos descontados dos ativos financeiros do setor público, como reservas internacionais e aplicações. Segundo o documento, esse indicador passará de 65,7% do PIB em 2025 para 70% em 2026, chegando ao pico de 74,2% entre 2029 e 2031, iniciando uma trajetória de queda a partir de 2032, com previsão de encerrar 2035 em 73,6%.
A proposta orçamentária também prevê que o salário mínimo em 2026 será de R$ 1.630, o que representa um aumento de R$ 112 em relação ao valor estipulado para 2025.
No que se refere ao desempenho econômico, o governo estima crescimento de 2,31% do PIB em 2025 e de 2,5% em 2026. Para o resultado primário, a meta fixada na LDO é de superávit equivalente a 0,25% do PIB, com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual para mais ou para menos — o que permite variação entre equilíbrio fiscal e superávit de até 0,5%.
Durante a apresentação do PLDO, o secretário de Orçamento Federal, Clayton Montes, informou que a meta de superávit para 2026 está projetada em R$ 34 bilhões. Segundo ele, as contas do governo indicam uma folga de R$ 3,9 bilhões para alcançar esse objetivo.
O documento estabelece que o resultado primário para as contas do Tesouro Nacional, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Banco Central será um superávit de R$ 38,2 bilhões, correspondente a 0,28% do PIB. No entanto, ao considerar exclusivamente o governo central, o resultado estimado é um déficit de R$ 16,9 bilhões, o que representa 0,12% do PIB.
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