Gleisi Hoffmann. Foto: José Cruz/Agência Brasil
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), declarou na sexta-feira, 16 de maio, que a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode prejudicar o andamento das investigações conduzidas pela Polícia Federal.
“Uma CPMI, no ambiente de exploração política em que está sendo proposta, pode comprometer o sucesso da investigação policial, que deve permanecer protegida de interferências externas e do vazamento de informações”, publicou a ministra em sua conta no X (antigo Twitter).
A proposta de criação da comissão tem gerado divisões entre parlamentares da base do governo. A oposição tem pressionado para que o colegiado avance, alegando que os descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas ocorrem sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Por outro lado, senadores petistas e aliados do Planalto afirmam que as fraudes começaram ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e que a apuração parlamentar pode trazer mais transparência ao caso.
Apesar da pressão, o Palácio do Planalto se mantém resistente à ideia. Gleisi Hoffmann reconheceu que a criação de comissões de inquérito é um direito das minorias e uma prerrogativa do Congresso, mas reiterou que a prioridade do governo é punir os responsáveis e ressarcir as vítimas.
A ministra também alertou que uma CPMI pode atrasar o processo de devolução dos valores aos aposentados lesados, já que a comissão teria previsão inicial de funcionamento por seis meses.
“Este governo já suspendeu os descontos, acabando com o roubo aos aposentados, demonstrou que levará as investigações até as últimas consequências e trabalha para ressarcir as vítimas o mais rápido possível”, escreveu.
O senador Fabiano Contarato (PT) foi o primeiro integrante do partido a assinar o requerimento para criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que visa investigar as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Por meio das suas redes sociais, Contarato disse que assinou para que possa haver "uma investigação contundente" sobre as fraudes. Segundo ele, é preciso chegar às "entranhas do esquema que teve início durante o governo Bolsonaro".
"Fraudar aposentados e pensionistas é um crime inaceitável, de uma crueldade imensa contra aqueles que trabalharam para construir este país. Por isso, faço coro por uma investigação contundente, que traga punição exemplar para todos os responsáveis, doa a quem doer. Precisamos chegar às entranhas desse esquema, que teve início em 2019, durante o governo Bolsonaro, e foi desarticulado graças à atuação dos órgãos de controle no governo Lula. Não pouparemos esforços em busca da verdade", afirmou.
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