Pesquisa do Instituto Opinião para a cidade de Petrolina, maior colégio eleitoral do Sertão, foi divulgada na quinta-feira, 13 de junho, pelo blog do Magno, revela cenário da corrida eleitoral.

O prefeito Simão Durando (União Brasil), que busca a reeleição, aparece na frente com 39% das intenções de voto.

Em segundo lugar, surge o ex-prefeito Júlio Lóssio (PSDB), com 26,4% e em terceiro o também ex-prefeito Odacy Amorim (PT), com 11,2%, enquanto Lara Cavalcanti (PL) tem 2,8% e Perpétua da Saúde (Psol) soma 0,6%. Brancos e nulos somam 6% e indecisos chegam a 14%.

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Neste cenário, Simão abre uma frente de 13 pontos sobre Lóssio, o segundo colocado, mas quando o Opinião quis saber a influência do ex-prefeito Miguel Coelho e da governadora Raquel Lyra nas eleições em Petrolina.

Quando o eleitor é indagado se votaria num candidato apoiado por Miguel, Simão sobe de 39% para 53,4%, enquanto Lóssio recua de 26,4% para 21,4%.

Já Odacy, quando tem seu nome associado ao senador Humberto Costa, principal líder do PT no Estado, também cai, de 11% para 9%.

Na espontânea, modelo pelo qual o eleitor é forçado a lembrar o nome do seu candidato preferido sem a lista com todos os pré-candidatos, Simão também lidera. Aparece com 21%, Lóssio com 4,4%, Lara 1,2% e Odacy com 1%. Neste cenário, brancos e nulos somam 3,4% e indecisos sobem para 63,6%.

No quesito rejeição, Odacy lidera. Entre os entrevistados, 18% disseram que não votariam nele de jeito nenhum, seguido por Lóssio. Ainda entre os entrevistados, 10,8% afirmaram que não votariam de jeito nenhum no tucano, enquanto 9% disseram o mesmo em relação a Lara. Já 8,2% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum em Perpétua e apenas 6,6% afirmaram que não votariam de jeito nenhum em Simão.

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Outros cenários

O Opinião fez ainda os cruzamentos de cenários. Num confronto isolado entre Simão e Lóssio, o prefeito venceria. Teria 46,6% dos votos contra 36,6%, uma diferença de 10 pontos. Já se o adversário do prefeito viesse a ser Odacy, a vantagem de Simão seria muito maior. Ele teria 60% dos votos contra 24% do petista. Já se fosse Lara, Simão venceria igualmente com 65,8% dos votos contra 12,8%.

Por fim, se a candidata viesse a ser Perpétua, o prefeito teria 70% dos votos e ela apenas 8,6%.

Simão tem suas maiores indicações de votos entre os eleitores mais jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos (56,1%), entre os eleitores com grau de instrução superior (43,8%) e entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (43,4%). Por sexo, 43,5% dos seus eleitores são homens e 35,1% são mulheres.

Já Lóssio aparece com melhores percentuais de intenção de voto entre os eleitores na faixa etária de 25 a 34 anos (30,2%), entre os eleitores com renda familiar até dois salários (30,2%) e entre os eleitores com grau de instrução até a 9ª série (31,4%). Por sexo, 27,2% dos seus eleitores são mulheres e 25,4% dos seus eleitores são homens.

Odacy, por fim, aparece mais bem situado entre os eleitores com grau de instrução superior (17,5%), entre os eleitores na faixa etária de 45 a 59 anos (15,8%) e entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (12%). Por sexo, 11,9% dos seus eleitores são mulheres e 10,3% dos seus eleitores são homens.

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O levantamento foi a campo entre os dias 3, 4 e 5 de junho, sendo aplicados 500 questionários. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,4 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-05701/2024.

Avaliação da gestão

No mesmo levantamento, o Opinião mediu o nível de satisfação da população de Petrolina com os três níveis de governo – federal, estadual e municipal. O municipal, à frente Simão Durando, é o mais bem avaliado. Sua gestão conta com 71% de aprovação e 18,6% de desaprovação. Em seguida, a gestão Lula, que tem 58,8% de aprovação e 32% de desaprovação, enquanto o Governo Raquel aparece com a menor taxa de aprovação: 46,8% ante 36% de desaprovação. 

Da redação do Portal com informações do Blog do Magno