Com ajuda de Fabrício Queiroz, família Bolsonaro interfere na eleição nacional do PRTB, denuncia chapa

Na sexta-feira, 23 de fevereiro, o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) passou por eleição presidencial no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal.

Concorreram quatro chapas: Chapa 1 - União e Renovação; Chapa 2 - Ordem e Progresso; Chapa 3 - Renascer; e Chapa 4 - Renovação e Transparência.

"O que seria um processo pautado pela justiça e transparência, através de determinação do ministro Alexandre de Moraes, tornou-se palco de uma trama fraudulenta por pessoas ligadas diretamente a família Bolsonaro, o suplente de senador de Flavio Bolsonaro, Leonardo Rodrigues, e o ex-assessor do mesmo senador, Fabrício Queiroz", disse a Chapa 1, encabeçada por Edinazio Silva.

Leonardo Rodrigues aparece em vídeo pedindo apoio a Leonardo Alvarenga, o então candidato da Chapa 4, e agora presidente eleito em costura política, como noticiado a imprensa, através de articulações de Michel Winter, também ligado à família Bolsonaro, onde atuou na campanha de 2018.

Essa articulação fez Aldineia Levi Fidelix, viúva de Levy Fidelix, fundador do PRTB que faleceu em abril de 2021, abrir mão da sua candidatura (Chapa 2) e vir como vice-presidente na então Chapa 4.

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"A chapa vencedora é suspeita de oferecer dinheiro em troca de votos, tudo registrado em gravações, que segundo fonte serão apresentadas no processo de contestação", declarou a Chapa 1.

Na ata convencional reconhecida pelo interventor Luciano Felicio Fuck, designado pelo ministro Alexandre de Moraes, houve registro de 56 votantes, dos quais 12 não pertencem ao PRTB, como também o voto de um eleitor falecido, Sr. José Carlos Galtarossa.