Clarissa Tércio defende Frei Gilson. Foto: Divulgação
A deputada federal Clarissa Tércio (PP) saiu em defesa do Frei Gilson após uma declaração do religioso gerar grande repercussão nas redes sociais.
Durante um discurso, o religioso afirmou que o homem deve ser o chefe do lar e que essa liderança significa "servir e lavar os pés da mulher". A fala gerou debates acalorados, com críticas e apoios.
Clarissa Tércio, que se posiciona frequentemente em defesa de pautas cristãs e conservadoras, afirmou que a fala do Frei Gilson está fundamentada na Bíblia.
A deputada citou o versículo de Efésios 5:23 para reforçar seu posicionamento: "Porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja."
Para Clarissa Tércio, a polêmica gerada faz parte de uma tentativa de silenciamento das crenças cristãs.
"Quem defende os princípios cristãos é perseguido, mas não pode se calar!", declarou a parlamentar em suas redes sociais. Ela acrescentou ainda que a cultura do cancelamento tenta impedir a propagação da Palavra de Deus, mas que "a verdade liberta".
Frei Gilson foi alvo de ataques nas redes sociais depois de fazer uma live no YouTube no dia 5 de março. Especialistas têm visto a atitude como intolerância religiosa. O líder religioso reuniu mais de 1 milhão de fiéis na transmissão, que ele realizou às 4h da manhã.
A transmissão que teve início no dia 5 e vai até 20 de abril, acontece para rezar o Santo Rosário no período da Quaresma da igreja Católica.
"Uma espécie de show business da fé misturada com uma espiritualidade voltada para o sentimentalismo e o egoísmo. Cada um reza por si, não se aproxima em nada do cristianismo que os Evangelhos apresentam. Triste fim leva o catolicismo. Já pararam para pensar o quanto de dinheiro essas lives obtém?, escreveu uma internauta.
Em outro comentário em que o site Portal de Prefeitura identificou, a internauta diz que o frei tem relação com o bolsonarismo e a produtora Brasil Paralelo.
"Eu tava só vendo o povo iludido com esse Frei Gilson. Sempre soube que era bolsonarista. Essa raça de gente não presta. E o povo acordando 4h da manhã pra rezar com ele", escreveu.
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O deputado defendeu Jair Bolsonaro após o ex-presidente afirmar que mulheres de esquerda são "incomíveis".
O parlamentar também afirmou que presidente recebe uma indenização mensal de mais de R$ 10 mil como reconhecimento por ter sido 'anistiado'.
Rodrigo Valadares discursou no ato "Anistia Já" e reafirmou compromisso com a aprovação do projeto.
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