Pernambuco, 31 de Agosto de 2024

Descricao da imagem
Descrição da imagem

Ouça a Rádio Portal

Descricao da imagem

LIRA critica decisão de MORAES de bloquear contas da STARLINK para pagar MULTAS DO X

O presidente da Câmara expressou preocupação com as implicações para a segurança jurídica decorrentes da medida contra as empresas que pertencem ao bilionário sul-africano Elon Musk.

31 de agosto de 2024 às 17:24   - Atualizado às 17:44

Arthur Lira e Alexandre de Moraes.

Arthur Lira e Alexandre de Moraes. Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), evitou neste sábado, 31 de agosto, entrar no mérito da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender o X, antigo Twitter.

O parlamentar expressou, porém, preocupação com as implicações para a segurança jurídica decorrentes do bloqueio das contas da Starlink, empresa que também pertence ao bilionário sul-africano Elon Musk.

"São pessoas jurídicas diferentes X e Starlink. São situações diferentes. Então, a preocupação não é minha, não. A preocupação é de muita gente que investe, de muitas pessoas que têm negócio no Brasil", disse Lira em entrevista concedida a jornalistas após participação na Expert, evento da XP Investimentos.

Entre no nosso grupo de WhatsApp e receba as notícias do Portal de Prefeitura no seu celular

Sobre a pressão que recebe de deputados da oposição pela abertura de uma CPI para apurar abuso de autoridade no Supremo e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lira respondeu que esta é uma discussão de cada parlamentar, que tem o direito de se expressar, esquivando-se em comentar se existe viabilidade.

Segundo o presidente da Câmara, o Brasil tem que se acostumar a ter liberdade de expressão plena, com responsabilidade plena.

Leia Também

"Nós travamos uma briga no Congresso Nacional para ter regulação de redes, que os dois lados reclamam. Essa polarização excede quando você começa a veicular matérias falsas. Eu fui vítima disso", declarou Lira.

Lira envia proposta contra STF

Arthur Lira encaminhou recentemente, para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 8/2021, que limita decisões monocráticas no Supremo Tribunal Federal (STF) e em outros tribunais superiores.

A PEC foi aprovada no Senado em novembro do ano passado e estava aguardando o início da tramitação na Câmara.

Após passar pela CCJ, a proposta terá que ser aprovada em dois turnos no plenário da Câmara.

A PEC 8/2021 proíbe decisões monocráticas que suspendam a eficácia de lei ou ato normativo com efeito geral, ou que suspendam atos dos presidentes da República, do Senado e da Câmara dos Deputados.

Também ficam vetadas decisões monocráticas com poder de suspender a tramitação de propostas legislativas, que afetem políticas públicas ou criem despesas para qualquer Poder.

As decisões monocráticas são aquelas tomadas por apenas um magistrado. Trata-se de uma decisão provisória, que precisa ser confirmada pelo conjunto dos ministros da Corte.

Estadão Conteúdo

Mais Lidas

Descrição da imagem

Recife

21:17, 31 Ago

Descrição da imagem

25

°c

Fonte: OpenWeather

Descrição da Imagem

Enquete

Qual é o seu nível de confiança nas pesquisas eleitorais?

Notícias Relacionadas

Senadores petistas Teresa Leitão e Humberto Costa.
Pernambuco

Senadores do PT de Pernambuco são os melhores do NORDESTE na premiação Congresso em Foco

A votação aconteceu em julho, e foi auditada pela Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais.

Mendonça apresenta projeto para impedir governo LULA de repassar recursos da UNIÃO para SINDICATOS.
Oposição

Mendonça apresenta projeto para impedir governo LULA de repassar recursos da UNIÃO para SINDICATOS

O PDL também prevê o bloqueio dos valores advindos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), com o qual o deputado do União Brasil vê como um 'desvio inaceitável'.

Chiquinho Brazão
Decreto

CASO MARIELLE: Conselho de Ética da Câmara aprova cassação do mandato de Chiquinho Brazão

O placar terminou com 15 votos favoráveis pelo fim do mandato do deputado, um voto contra e uma abstenção. A defesa do parlamentar ainda pode recorrer da decisão na Comissão de Constituição e Justiça da Casa.

mais notícias

+