20 de novembro de 2023 às 11:24
O ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) chamou o ministro da Educação, Camilo Santana, de "decepção" e "maior traidor da história", ao comentar a autorização para a abertura de novos cursos de Medicina privados no País.
Os dois já foram aliados políticos e fizeram campanhas juntos em eleições anteriores. Procurado, o ministro preferiu não comentar o caso.
A declaração foi feita na última sexta-feira, 17, na gravação do programa "Brasil Desvendado", no qual Ciro é o entrevistado. Ele falou da abertura dos novos cursos privados emendando uma crítica ao Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies.
De acordo com Ciro, a autorização para criar cursos em universidades particulares seria uma forma de injetar dinheiro público na iniciativa privada, através do programa de financiamento estudantil.
Ele faz referência à lei aprovada no último dia 1º pelo governo federal para renegociação das dívidas feitas através do sistema de financiamento estudantil. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), hoje há 1,2 milhão de pessoas inadimplentes que, juntas, devem R$ 54 bilhões aos cofres públicos.
A normativa permite a isenção dos encargos (juros e multa) para quem possui dívidas pelo programa e, para os estudantes inscritos no CadÚnico ou no Auxílio Emergencial de 2021, pode haver o desconto de até 99% sobre o valor total da dívida para pagamento à vista.
Ciro é um crítico frequente do Partido dos Trabalhadores. Santana, hoje ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e conterrâneo do ex-presidenciável, foi governador do Ceará por dois mandatos seguidos, de 2015 a 2022.
No último pleito, elegeu-se senador pelo Estado, ocupando uma cadeira na mesma Casa que Cid Gomes (PDT), irmão de Ciro.
Há uma crise interna na sigla envolvendo os dois irmãos e o comando do PDT no Ceará.
Estadão Conteúdo
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20:32, 23 Abr
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As declarações foram dadas nesta quarta-feira, 23 de abril, durante o evento CNN Talks, promovido pela CNN e CNN Money, em Brasília.
O comando da pasta está vaga desde a saída de Juscelino Filho, que pediu demissão após denúncia da PGR.
Autor da proposta destacou que a categoria realiza diligências em locais muitas vezes ermos ou de alta periculosidade, incluindo o cumprimento de mandados de busca, prisão, reintegração de posse e medidas protetivas.
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