06 de fevereiro de 2019 às 14:30
O governador Paulo Câmara se encontrou nesta quarta-feira (6) com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Após o encontro, o socialista disse que a reforma é necessária e reforçou que os estados não podem, segundo ele, promover mudanças no sistema previdenciário antes da alteração na Constituição Federal. O governador adiantou ainda que a proposta de mudança nas aposentadorias será apresentada por Guedes no dia 20 de fevereiro. A informação é do jornal O Globo. “Todos sabemos da necessidade de fazer reforma. O meu partido tem objeção a alguns pontos, que foram colocados lá atrás, (como) a preocupação com essa questão da aposentadoria dos trabalhadores rurais e do BPC (benefício de prestação continuada, para idosos de baixa renda). Tudo isso a gente precisa conhecer. Mas não tem como dizer que não há necessidade de reforma. Tem e precisa ser feito, até porque o déficit previdenciário é muito forte. No caso de Pernambuco, foi de R$ 2,6 bilhões”, afirmou o socialista aos jornalistas que aguardavam o final da reunião. “Evidentemente, essa conta não fecha. (A discussão tem que ser) via Congresso Nacional, porque é o fórum adequado de discussão. Os estados não podem mexer se a Constituição Federal não for mexida antes”, disse. Segundo levantamento do Globo, o déficit de todas as 27 unidades da federação pelos próximos 70 anos chegava a R$ 1,9 trilhão, valor 3,4 vezes maior que a Receita Corrente Líquida (RCL, a receita disponível) desses entes. Já o da União alcançaria R$ 1,78 trilhão ou 2,5 vezes a RCL. Especialistas e integrantes da equipe econômica acreditam que a fragilidade das contas estaduais motive mais governadores a apoiar o texto, algo que não ocorreu quando o governo Michel Temer enviou a proposta, em 2016. Fonte: Blog do Jamildo Imagem: noticias.portaldaindustria.com.br
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Enquanto 2026 não chega, a governadora fortalece ainda mais o seu partido, filiando novos prefeitos pernambucanos. Nesta semana, o PSD chegou a 67 prefeituras.
O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 4 de junho de 2025, com 1.001 entrevistas presenciais em todo o Brasil e possui margem de erro de 3,1 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95%.
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