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Adiado na 2ª Turma do STF, julgamento que decide pedido de liberdade do ex-presidente Lula.

04 de dezembro de 2018 às 17:41

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Em sessão realizada na tarde desta terça-feira (04/12) na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, a votação que decidia o pedido de liberdade do ex-presidente Lula, foi adiada, após pedido de vista formulado pelo ministro Gilmar Mendes. [caption id="attachment_7002" align="aligncenter" width="452"] Foto: Nelson Jr./SCO/STF.[/caption] O pedido de vista formulado pelo Ministro Gilmar Mendes, é previsto no Regimento Interno do STF, e é utilizado para que o processo possa ser melhor avaliado pelo solicitante de tal pedido, podendo ser solicitado por todos os outros membros votantes. Antes do pedido do Gilmar Mendes, o Ministro Edson Fachin (relator do process), e a Ministra Cármen Lúcia, já haviam votado contra a concessão de liberdade a Lula e contra a anulação dos processos relacionados a Lula nos quais o futuro Ministro da Justiça e ex Juiz da Operação Lava-Jato, Sérgio Moro, atuou como juiz federal. Os dois pedidos foram feitos pela defesa de Lula, após a aceitação de Moro para o cargo de Ministro de Justiça no futuro governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. Para a defesa de Lula, a aceitação do convite comprova parcialidade de Moro na condenação do ex-presidente. Em seu voto o ministro Edson Fachin, disse que "os argumentos da defesa de Lula se concentraram na suspeição de Sérgio Moro, não havendo, portanto, fatos novos a serem analisados pelo Supremo". Fachin disse ainda, que "para se comprovar falha do juiz, exige-se mais que indícios ou narrativas".  Quanto a condução coercitiva de Lula, determinada por Moro, o ministro Fachin considerou inviável afirmar que a concessão da medida seja prova de comportamento tendencioso, afirmando ainda que: "A análise das provas desses autos, nos limites do habeas corpus, não permite a pronta constatação de constrangimento ilegal derivado de suspeição."  Já a ministra Cármen Lúcia, acompanhou o Voto do ministro Edson Fachin, afirmando ainda que, as providências adotadas pelo então juiz, foram, na maior parte das vezes, tomadas a pedido do Ministério Público. Quanto as alegação suscitadas pela defesa de Lula, a ministra Cármen Lúcia, afirmou ainda: "O Supremo sempre exigiu que para as alegações de suspeição já que haver a demonstração com prova documental que seja suficiente para que se tenha a conclusão no sentido da parcialidade."  Logo após, foi a vez do voto do Ministro Gilmar Mendes, que pediu vista, restando além de seu voto, os votos dos Ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. O que disse a defesa de Lula? Na Tribuna de julgamento o advogado Cristiano Zanin afirmou, que "o Brasil é signatário de tratados internacionais que garantem a todo cidadão o direito a um julgamento "justo", o que não houve no caso de Lula". Para a defesa, Lula foi submetido a um espetáculo midiático durante a condução coercitiva, que se mostrou desnecessária, e que fora determinada pelo então juiz Sérgio Moro. Por fim, Zanin, afirmou ainda que "Lula foi julgado por alguém que, ao longo do tempo, mostrou ter convicção de que a culpa era pré-estabelecida e estava pré-definida". O ex-presidente Lula está preso desde abril deste ano, quando foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em processo da Operação Lava Jato a 12 anos e 1 mês de prisão. A sentença foi do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, que ampliou a pena originalmente determinada por Moro (9 anos e 6 meses de prisão). Ainda não há data marcada para o novo julgamento.     

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