12 de setembro de 2019 às 08:02
[caption id="attachment_20648" align="aligncenter" width="542"] Foto: Roque de Sá/Agência Senado[/caption]
Diante dos apelos em Plenário de senadores de vários partidos, que chegaram a entrar em obstrução nesta quarta-feira (11), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, optou por cancelar a votação do PL 5.029/2019, que altera regras eleitorais. A proposta deve voltar à pauta na semana que vem, após a análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), conforme acordo entre os líderes partidários.
Entre outras mudanças, o texto prevê exceções ao limite de gastos de campanhas; estabelece itens nos quais podem ser usados recursos do Fundo Partidário; define critérios para análise de inelegibilidade; e autoriza o retorno da propaganda partidária semestral. Um dos pontos mais polêmicos é a brecha para que seja aumentado o montante do chamado Fundo Eleitoral, que financia as campanhas políticas.
Para valer nas eleições municipais de 2020, as alterações precisam ser publicadas em até um ano antes do pleito, ou seja, até o começo de outubro deste ano.
O PL 5.029/2019 foi aprovado na Câmara dos Deputados há uma semana, mas só foi numerado no Senado nesta quarta-feira, o que fez diversos senadores reclamarem do pouco tempo disponível para analisar o projeto. Senadores como Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Major Olimpio (PSL-SP), Alvaro Dias (Podemos-PR), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Leila Barros (PSB-DF), Eduardo Girão (Podemos-CE) e outros pediram o cancelamento da votação.
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O deputado afirmou que o ex-presidente est´asofrendo perseguição e que a medida tem motivação política.
O projeto, parte do programa Morar Bem Pernambuco, beneficiará famílias em situação de vulnerabilidade social.
No acórdão, o órgão apontou ainda as grandes dificuldades fiscais e orçamentárias do país e a falta de recursos suficientes para atender às demandas atuais.
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