Em 2023, a China reforçou sua posição como principal exportadora de carros, superando o Japão. O país asiático registrou um notável aumento de 58% nas exportações, enviando 4,41 milhões de veículos ao exterior entre janeiro e novembro, enquanto o Japão, com um crescimento de 15%, atingiu 3,99 milhões no mesmo período. Essa ascensão da China é um marco, já que em 2022 ela havia ultrapassado a Alemanha, alcançando o segundo lugar.

A China exporta principalmente para a Europa, América Latina e outros países asiáticos. Porém, o grande impulsionador dessas exportações não são apenas os fabricantes locais, mas também as gigantes estrangeiras. Marcas como Tesla, Volvo, BMW e outras se beneficiam dos custos de produção mais baixos e da liberdade do mercado local para fabricar modelos destinados à exportação. Isso contribuiu para que a China se tornasse o maior país exportador de automóveis do mundo.

As exportações japonesas, embora tenham aumentado para quase 4 milhões de unidades, não foram suficientes para acompanhar o ritmo avassalador da China. Uma parcela considerável dos carros japoneses exportados são fabricados por empresas estrangeiras, especialmente europeias e norte-americanas, que aproveitam os benefícios do mercado local para produzir modelos destinados à exportação.

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Essa competição acirrada reflete um cenário complexo na indústria automobilística global. A China, com sua expansão notável, não apenas reforça sua liderança nas exportações, mas também sinaliza a mudança do jogo nesse setor. A capacidade de fabricação, custos operacionais e vantagens do mercado estão redefinindo a dinâmica das exportações automobilísticas, enquanto o Japão, apesar do crescimento, enfrenta desafios para manter sua posição frente ao avanço chinês na arena internacional.