Novembro Azul. Foto: Freepik
Todos os anos, durante o mês dedicado à campanha Novembro Azul, cresce a atenção para a saúde dos homens, principalmente para a prevenção do câncer de próstata. A seguir, explicamos de forma clara e direta os exames que merecem atenção, quando começar, quem tem maior risco e como se preparar para cuidar do corpo com responsabilidade.
Primeiro ponto: dois exames chamam atenção como os principais métodos de rastreio. O exame de sangue chamado PSA – Antígeno Prostático Específico mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata. O outro exame é o toque retal, no qual o médico faz uma palpação da glândula através do reto para detectar alterações na forma, tamanho ou textura da próstata. Ambos juntos ajudam a avaliar possíveis sinais de alerta, mesmo quando não há sintomas. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) destaca que, combinados, esses exames alcançam cerca de 90% de segurança para detecção precoce.
Homens sem fatores de risco devem conversar com um urologista a partir dos 50 anos para avaliar se é hora de iniciar o rastreio. Homens que têm histórico familiar de câncer de próstata (pai ou irmão, por exemplo) ou homens negros devem considerar iniciar os exames aos 45 anos. Vale lembrar: a ausência de sintomas não significa que tudo está bem, o câncer de próstata pode não apresentar sinais até estar em estágio mais avançado.
O exame de PSA mede a proteína produzida pela próstata e, se os valores estiverem elevados, pode indicar não apenas câncer, mas também outras condições menos graves, como inflamação ou aumento benigno da próstata. Já o toque retal permite que o médico perceba a presença de nódulos ou endurecimentos na glândula, mas sozinho ele não confirma o câncer.
Caso um ou ambos exames mostrem alterações, pode ser solicitada a biópsia da próstata, exame invasivo em que se retira um pequeno fragmento da próstata para análise laboratorial ou exames de imagem complementares.
Ainda que os exames sejam essenciais, adotar hábitos saudáveis complementa o cuidado. Reduzir o consumo de álcool, manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas e controlar peso contribuem para reduzir risco de doenças da próstata. E, acima de tudo, superar o receio ou o tabu ligado aos exames: quanto mais cedo for detectada qualquer anormalidade, mais opções de tratamento e melhores prognósticos.
Se surgir algum sintoma como sangue na urina ou no sêmen, jato urinário fraco ou sensação de bexiga nunca totalmente vazia o homem não deve esperar a campanha ou o exame anual: deve procurar um profissional de saúde. Mesmo sem sintomas, o diálogo com um urologista ou clínico geral é importante para avaliar riscos e decidir o momento correto para os exames.
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