26 de novembro de 2024 às 17:19 - Atualizado às 17:28
Wilson Fauber. (Foto: Reprodução/The Founding Freedoms Law Center)
Wilson Fauber, um pastor e corretor imobiliário da Virgínia, EUA, está enfrentando acusações de discurso de ódio após postagens nas redes sociais em 2015, nas quais expressou sua visão bíblica sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Fauber, que tem mais de 40 anos de experiência como corretor, foi candidato ao Conselho Municipal de Staunton em 2023. Durante sua campanha, ele foi alvo de críticas após sua postagem sobre Levítico, que condena a homossexualidade. A partir disso, a National Association of Realtors (NAR) recebeu uma denúncia sobre suas declarações e iniciou uma investigação ética.
Fauber, que perdeu a eleição, recebeu um e-mail informando sobre a queixa registrada contra ele. A denúncia foi baseada na acusação de que suas postagens bíblicas configuram “discurso de ódio”, um termo recentemente adotado pela NAR, que proíbe discursos discriminatórios sobre orientação sexual e identidade de gênero. A Virginia Association of Realtors, capítulo regional da NAR, agora investiga o caso, com Fauber enfrentando a possibilidade de perder sua licença de corretor imobiliário e até pagar multas de até 15 mil dólares.
O pastor defende que suas postagens eram parte de sua fé e ministério, e não uma forma de discriminação. Ele se disse surpreso por ser questionado sobre sua fidelidade à Bíblia, especialmente considerando que nunca teve problemas com a NAR em seus 44 anos de carreira. Fauber alega que, ao citar versículos bíblicos, não tinha intenção de promover ódio, mas de compartilhar sua fé de forma pública.
Seu advogado, Michael Sylvester, argumenta que a nova regra da NAR sobre discurso de ódio poderia ser usada para controlar até mesmo as atividades fora do ambiente de trabalho dos corretores. Sylvester considera que Fauber está sendo alvo de uma perseguição religiosa, e que a acusação de "discurso de ódio" é uma forma de silenciar opiniões contrárias à agenda predominante.
Fauber, por sua vez, se mantém firme em suas convicções e não pretende se desculpar. Ele declarou que não tem vergonha de seu compromisso com o Evangelho de Jesus Cristo e que continuará a proclamá-lo. A audiência de ética foi marcada para 4 de dezembro de 2024, e Fauber espera que o painel reconheça a acusação como um ataque politicamente motivado contra sua fé. O caso levanta questões sobre liberdade religiosa, discurso e o impacto das novas regulamentações sobre corretores imobiliários.
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