02 de maio de 2024 às 12:58 - Atualizado às 13:03
Pastores Jonas Felício Pimentel e Joaquim Gonçalves Silva. Arte montagem: Portal de Prefeitura. Pastores Jonas Felício Pimentel e Joaquim Gonçalves Silva. Arte montagem: Portal de Prefeitura.
Depois de dizer durante um culto que crianças abusadas sexualmente também são culpadas por serem violentadas em alguns casos, o pastor Jonas Felício Pimentel viu sua imagem estampar os principais portais de notícias do país.
A imprensa rapidamente descobriu que a igreja presidida pelo pastor já foi envolvida em escândalos sexuais. O G1 publicou que um líder religioso ligado à denominação chegou a ser investigado por abuso e importunação sexual contra pelo menos quatro mulheres que frequentavam a igreja.
Joaquim Gonçalves Silva, que morreu de Covid-19 em agosto de 2021, foi alvo de uma investigação, mas morreu antes de o crime ser esclarecido.
O processo correu em segredo de justiça, mas à época os advogados do pastor disseram que as supostas vítimas faziam parte de uma tentativa de retirar o religioso do comando da igreja.
Em um dos casos, uma adolescente que tinha 17 anos relatou em um vídeo publicado nas redes sociais que, em janeiro de 2021, o pastor chegou a beijá-la quando ela esteve em seu escritório pedindo ajuda sobre o seu casamento, que estava em crise.
“Fui pedir conselhos depois de ter problemas no meu relacionamento. Foi quando ele colocou a mão no meu corpo e me deu um beijo. Passou a mão pelos meus seios e desceu até embaixo, quando eu o interrompi. Eu fiquei em choque, nunca na vida eu esperei isso dele”, contou.
Nota de defesa
O líder emitiu, na noite desta quarta-feira, 1° de maio, um comunicado abordando suas afirmações.
Através de uma “comunicação pública”, assinada pelo advogado Leandro Silva, o líder religioso reiterou que cabe aos pais “manter seus filhos sob vigilância constante, apenas perdendo contato visual com eles quando circunstâncias absolutamente imperativas assim o exigirem”.
Além disso, no pronunciamento, ele reiterou a opinião de que os pais não devem enviar seus filhos para residências de parentes ou amigos como medida preventiva contra possíveis crimes.
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De acordo com a Polícia Civil, o caso está sendo investigado como latrocínio, e o carro da vítima já foi localizado.
A matéria foi aprovada na Comissão de Educação e Cultura (CE) do Senado no último dia 13 de agosto.
"Tu, Senhor, guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em Ti confia" (Isaías 26:3)
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