O caso envolvendo a papelaria Jurgenfeld Ateliê e Fotografia, de Thiago e Beatriz, tem provocado intensos debates e ameaças nas redes sociais após o casal, ambos cristãos, recusar um pedido de serviços para uma cerimônia de união gay, fundamentando sua decisão em seus princípios religiosos.

Desde a última terça-feira, 23 de abril, o casal tem sido alvo de críticas e ameaças online, predominantemente de indivíduos identificados como membros da comunidade LGBT. Algumas dessas mensagens em tom ameaçador, chegam a evocar violência física e desejos sinistros, alimentando uma atmosfera de preocupação.

O casal homossexual que teve o pedido negado, registrou um boletim de ocorrência na quarta-feira (24), no 73º Distrito Policial do Jaçanã, em São Paulo, acusando o ateliê pelo crime de LGBTfobia, além de terem prestado depoimento no DHPP no dia seguinte, tendo um inquérito criminal aberto.

A corporação também está em ação para investigar as ameaças e assegurar a segurança de Thiago e Beatriz. Ademais, eles contam com apoio jurídico para sua defesa, medida essencial diante das circunstâncias.

Ambos Thiago e Beatriz têm enfatizado que sua recusa não foi motivada por ódio ou discriminação, mas sim por seus princípios cristãos. Afirmam ter respondido aos clientes LGBT de maneira respeitosa, mas mantêm sua posição de não prestar serviços para o casamento em questão.

É crucial ressaltar que a liberdade religiosa é um direito fundamental garantido pela Constituição, incluindo o direito de indivíduos e empresas agirem em conformidade com suas crenças.