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De acordo com a PCPE, o advogado é investigado pelos crimes de violência doméstica, sexual e patrimonial contra a companheira, de 88 anos.
08 de outubro de 2025 às 09:08 - Atualizado às 09:09
Delegacia da mulher, onde advogado foi levado. Foto: PCPE/Divulgação
Um advogado de 86 anos foi preso pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), na terça-feira, 7 de outubro, suspeito de agredir e estuprar a própria esposa, uma idosa de 88 anos diagnosticada com Alzheimer. O homem, identificado como José Hugo dos Santos, foi alvo de mandado de prisão preventiva expedido pela 3ª Vara de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
Ele foi capturado por equipes da Delegacia da Mulher no momento em que chegava a uma clínica de saúde, na Ilha do Leite, área central do Recife e foi levado à sede, localizada no bairro do Rosarinho, na Zona Norte da capital pernambucana.
De acordo com a PCPE, o advogado é investigado pelos crimes de violência doméstica, sexual e patrimonial contra a companheira. O órgão, no entanto, não detalhou de que forma as agressões ocorriam, nem como as autoridades tomaram conhecimento do caso.
Durante a oitiva, José Hugo dos Santos foi acompanhado por um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Em nota, a entidade informou que “constatou-se que o fato não possui relação com o exercício da atividade profissional da advocacia” e que “apenas tomou ciência do ocorrido, não havendo atuação direta no caso”.
Após prestar depoimento, o suspeito foi liberado, mas deverá utilizar tornozeleira eletrônica e cumprir medidas cautelares enquanto aguarda o andamento do processo.
Ainda segundo a corporação, “após a aplicação das medidas administrativas, ele foi encaminhado para a audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça”.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou no último sábado, 4 de outubro, a soltura do médico e ex-deputado estadual, Iram de Almeida Saraiva Júnior, de 38 anos, preso no dia 1º, sob suspeita de estuprar uma criança de 3 anos. A decisão liminar foi concedida pela desembargadora Gizelda Leitão Teixeira, que apontou a falta de provas concretas e de indícios suficientes de autoria que justificassem a manutenção da prisão preventiva.
A magistrada destacou que, até o momento, não há elementos que sustentem a acusação de forma consistente, e por isso entendeu que a prisão deveria ser revogada. O médico, que atuava em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, foi detido pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) em um apartamento localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital.
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