Professores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) iniciaram uma greve a partir desta segunda-feira, 29 de abril, em adesão a uma mobilização nacional que visa reivindicar a reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de normas aprovadas nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

A paralisação dos professores da UFRPE se une à greve já em curso dos servidores técnico-administrativos da própria UFRPE e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), iniciada em 11 de março, e dos servidores administrativos do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), que aderiram ao movimento em 3 de abril, junto com os educadores.

Pelo menos 52 universidades e 79 institutos federais em todo o Brasil estão atualmente em greve. As reivindicações incluem não apenas a questão salarial, mas também demandas relacionadas à melhoria das condições de trabalho e à preservação dos direitos dos servidores.

A Associação dos Docentes da UFRPE (Aduferpe), responsável por liderar a greve na universidade, informou que a decisão do ato foi aprovado em duas assembleias.

A primeira assembleia ocorreu na Unidade Acadêmica de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, em 24 de abril, e a segunda na sede da Aduferpe, no Recife, no dia seguinte.