06 de fevereiro de 2025 às 09:57 - Atualizado às 10:52
Viaturas do IML. Foto: Divulgação
Um acidente na manhã da quarta-feira, 5 de fevereiro, resultou na morte do menino Damião Renan da Silva, de apenas 7 anos, após ele cair em um açude na zona rural de Caetés, no Agreste de Pernambuco.
O menino, que acompanhava a mãe em uma visita a um vizinho, acabou indo sozinho ao açude no Sítio Caldeirão do Paço, onde perdeu o equilíbrio e caiu na água.
Segundo relatos, o acidente aconteceu por volta das 11h. Durante a visita, Damião tentou voltar para casa sozinho e, ao passar pelo açude, parou para lavar os pés. Nesse momento, ele se desequilibrou e caiu na água.
A família percebeu a ausência do garoto durante a tarde e iniciou as buscas pela região. Apenas no início da noite, moradores encontraram o corpo de Damião no açude, já sem vida.
No dia 5 de janeiro, moradores registraram outro caso de afogamento em Tamandaré, no Litoral Sul de Pernambuco. Um adolescente de 16 anos morreu enquanto tomava banho no Rio Ariquindá.
Socorristas levaram o jovem para um hospital local, onde ele recebeu atendimento emergencial. Porém, ele não resistiu e faleceu na unidade de saúde. As autoridades transferiram o corpo do adolescente para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Palmares, na Zona da Mata.
De acordo com um balanço da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), os afogamentos em praias, piscinas, rios e represas resultam em 5.700 mortes por ano no Brasil. Crianças e jovens do sexo masculino representam a maior parte das vítimas.
O levantamento também revelou que, até 2020, os afogamentos eram a segunda principal causa de morte entre crianças de 1 a 4 anos. Por fim, em 2022, essa estatística mudou, e os afogamentos passaram a ser a principal causa de óbito nessa faixa etária. Além disso, mais da metade dos casos envolvendo crianças de 1 a 9 anos ocorre em piscinas.
Esses números reforçam a importância de redobrar a atenção e tomar medidas preventivas, especialmente em locais próximos a corpos d'água.
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