Presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou nesta quarta-feira, 24 de abril, um projeto de lei que exige que o TikTok, sob controle da ByteDance chinesa, seja vendido a um novo proprietário nos Estados Unidos.

A ByteDance tem um prazo de 270 dias, até meados de janeiro, para encontrar um comprador para as operações do TikTok no país, prazo este que pode ser estendido por mais 90 dias. Se não cumprir, a rede social será obrigada a sair do mercado americano.

A iniciativa de proibir o TikTok nos EUA começou com o ex-presidente Donald Trump, mas agora, em campanha eleitoral, ele mudou seu discurso, sugerindo que a proibição poderia causar um alvoroço entre os jovens.

Ele reconhece que a plataforma tem seus prós e contras e expressou o desejo de não beneficiar o Facebook com a proibição do aplicativo chinês.

Os EUA argumentam que o TikTok coleta dados sensíveis dos americanos, o que constitui um risco à segurança nacional, temendo que a China possa explorar as informações de mais de 170 milhões de usuários americanos para espionagem. O TikTok nega essas acusações.

A nova versão da lei foi aprovada pela Câmara dos Representantes dos EUA no sábado (20) com 360 votos a favor e 58 contra, e o Senado aprovou o projeto de lei na noite de terça-feira (23). A sanção de Biden era o último passo para que a lei entrasse em vigor.

Se a ByteDance não cumprir com a decisão americana e não encontrar um comprador, as gigantes tecnológicas Apple e Google serão obrigadas a remover o TikTok de suas lojas de aplicativos.