SANTA CRUZ e NÁUTICO são patrocinados por bet envolvida em operação que prendeu DEOLANE

Santa Cruz e Náutico fazem parte do grupo de clubes patrocinados pela Esportes da Sorte, empresa central na investigação que resultou na prisão da doutora, empresária e influenciadora Deolane Bezerra. Na manhã desta quarta-feira, 4 de setembro, a operação "Integration", da Polícia Civil de Pernambuco, cumpriu 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em cinco estados diferentes do Brasil.

Entre as casas de apostas investigadas, a principal delas foi a Esportes da Sorte, que possui acordos com clubes da Série A, B e C, além de times sem divisão, como o Santa Cruz. Na Paraíba, a plataforma Vai de Bet também foi alvo da operação; na sua sede em Campina Grande, foram cumpridos mandados que resultaram na apreensão de um helicóptero.

No site oficial da Esportes da Sorte, a empresa informou que patrocina oito clubes do futebol brasileiro: Corinthians, Athlético-PR, Bahia e Grêmio, Ceará, Náutico, Santa Cruz e do time feminino do Palmeiras. A Vai de Bet, também investigada, é patrocinadora oficial do sertanejo Gusttavo Lima, que recentemente adquiriu a SAF do Paranavaí-PR.

A defesa da Esportes da Sorte se pronunciou oficialmente e informou que 'ratifica seu compromisso com a verdade e principalmente com o cumprimento de todos os seus deveres legais'. 

"A nossa casa está de portas abertas para apresentar documentos, esclarecer dúvidas e prestar apoio irrestrito a qualquer ação investigatória. Atuamos sempre com muita transparência e lamentamos o fato de, no momento, estarmos às escuras, sem acesso aos autos do inquérito e aos motivos da ação policial. Seguimos à disposição para todo tipo de esclarecimento que seja necessário para elucidar qualquer controvérsia" 

Além disso, o advogado Pedro Avelino prestou esclarecimentos sobre o mandado de busca e apreensão no apartamento do CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho.

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"O que aconteceu hoje foi um cumprimento de um mandado de busca e apreensão. A gente vai se habilitar dentro dessa representação para entender todo o contexto. É importante registrar que a gente já se colocou à disposição da autoridade policial há mais de um ano e meio. Então, a gente acha estranho virem medidas tão gravosas como mandado de prisão, mandado de busca e apreensão, quando a gente desde o início da investigação vem cooperando com a polícia"