04 de dezembro de 2018 às 11:23
ALRERISSON CARLOS 02 ALRERISSON CARLOS 02
Estamos no último mês de 2018. Contudo, Paulo Câmara não regularizou o pagamento das diárias relativas ao trabalho dos policiais e bombeiros militares que trabalharam no segundo turno das eleições.
Alberisson Carlos, Presidente da Associação de Cabos e Soldados do Estado, nos disse que entrou em contato com o Governador Paulo Câmara sobre o assunto. Inúmeros ofícios foram enviados através da Secretaria de Administração, do Comando-Geral da PM e dos Bombeiros Militares para tratar do assunto.
Aproximadamente 4.000 policiais se deslocaram, tanto da capital para o interior, quanto do interior para a capital nas eleições deste ano. Esse contingente garantiu a tranquilidade da população durante todo o pleito.
Contudo, esses profissionais da Segurança Pública, que deveriam receber a diária antecipadamente, custearam de seus bolsos o próprio deslocamento e a própria alimentação.
Eles deveriam, posteriormente, ser ressarcidos pelo Estado. Isso não aconteceu até o momento. O Governo tem ciência da falta de regularização pecuniária, mas ainda não apresentou data relativa ao pagamento aos referidos militares.
Outra grande preocupação de Alberisson Carlos e da Associação presidida por ele também versa sobre atraso de pagamento. A problemática tem o nome de PJES.
O PJES é o serviço extra que o policial presta em sua folga, durante alguns dias do mês.
Quando um policial vende sua folga para trabalhar com Segurança Pública, ele e sua família perdem qualidade de vida, afirmou Albérisson.
Apesar de discordar da existência do PJES, o presidente da ACS afirma que é um absurdo o Estado não remunerar o profissional pelo serviço prestado. No momento um grande número de policiais está no prejuízo, sem saber quando receberá o provento relativo à quantidade de serviço extra que tirou no mês.
Especificamente quanto ao PJES, Albérisson sugeriu que a pessoa lesada pelo Estado pare de fazer esse serviço. "Que se tome essa atitude de forma disciplinada e respeitosa". "Dessa maneira", frisou Carlos, "o Estado verá o quanto precisa desses servidores, e tende a tratá-los com mais respeito ao ver o quanto depende do trabalho da categoria".
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Segundo o advogado de Tagliaferro, ele pretende argumentar na petição, que as investigações deveriam ser instauradas pelo ministro-presidente e, na sequência, sorteadas para relatoria entre os membros da corte.
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