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No Pátio do Carmo Haddad fala em virada na reta final

26 de outubro de 2018 às 11:53

Foto: Ricardo Stuckert

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[caption id="attachment_5969" align="alignright" width="300"] Foto: Ricardo Stuckert[/caption] Fernando Haddad participou de um comício na Pátio do Carmo, no centro do Recife. Ele estava acompanhado da esposa, Ana Estela, do senador Humberto Costa (PT-PE), além do governador de Pernambuco, o aliado Paulo Câmara e o prefeito da capital do estado, Geraldo Júlio, ambos do PSB. Durante seu discurso aos apoiadores, Haddad comentou o resultado da pesquisa do Instituto Datafolha, divulgado na noite de hoje e afirmou estar confiante em uma virada. "No Datafolha, em três dias, a distância entre nós caiu seis pontos. O Bolsonaro disse no domingo que vai varrer a oposição. Pois ele não vai ter oposição porque ele não vai ser governo. Nós vamos virar", disse. Segundo o levantamento, considerando os votos válidos, Bolsonaro tem 56% da preferência, enquanto Haddad aparece com 44%. No levantamento anterior, os candidatos tinham 59% e 41%, respectivamente.   Haddad segue em agenda pelo Nordeste durante esta sexta-feira. Pela manhã, participa de uma caminhada no centro de João Pessoa. À tarde, embarca para Salvador onde terá um encontro, a partir das 16h, com artistas, no bairro de Ondina e depois também faz uma caminhada na região. Às 20h, participa da última sabatina antes das eleições, na TVE da Bahia, com transmissão simultânea pela Rádio Educadora da Bahia e redes sociais.   Fernando Haddad, afirmou que tem feito todos os acenos possíveis para que Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado no primeiro turno, declare apoio à sua candidatura. No último dia 7, Ciro disse que não votaria em Bolsonaro, mas em seguida viajou para a Europa e não chegou a participar da campanha de Haddad. Ele retorna ao país amanhã (26). O PDT, partido de Ciro, declarou "apoio crítico" à candidatura de Haddad, também sem participar de atos de campanha do petista. "Vou continuar fazendo aceno porque boto o país acima de tudo. Temos que ter humildade, tem que partir de mim o exemplo, esses gestos, para demonstrar que vamos fazer um governo amplo, de unidade nacional, democrático e popular, que vai ter que tomar medidas, mas sempre olhando quem mais precisa do Estado", afirmou Haddad. O presidenciável disse ainda que conversou novamente com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e pediu para que eles compartilhem o que chamou de "momento da virada" nas eleições. O petista também comentou outros apoios recebidos nos últimos dias, como os da candidata derrotada no primeiro turno Marina Silva (Rede), do ex-presidente nacional do PSDB Alberto Goldman e do senador eleito por Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB). "Essas pessoas se vêem obrigadas a demonstrar, por gestos, esse risco que estamos correndo. Eles sabem o que representa o Jair Bolsonaro, saído do porão da ditadura, uma pessoa que enaltece a tortura, a violência, em todo o discurso", criticou Haddad. O presidenciável também fez um apelo pelo voto dos indecisos e voltou a direcionar críticas ao adversário: "Entre erros e acertos, nossos governos mudaram a vida de dezenas de milhões de pessoas. Vamos corrigir os erros e manter os acertos. Agora o que eles querem é transformar acerto em erro. O Bolsonaro já se comprometeu com a política econômica do Temer. Por acaso está dando certo a política econômica do Temer? Antes da eleição ele já convidou o DEM para o governo. É o caminho do desastre".  

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