Maurício Rands (PROS), candidato ao Governo de Pernambuco, participou ontem (4) de evento realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Recife), na ocasião defendeu a necessidade de mudança na forma de condução da economia. “Precisamos de uma mentalidade empreendedora, que sabe as dores e delícias de investir”, argumentou. Para ele, o desenvolvimento econômico precisa ser relacionado com políticas sociais, combinando crescimento com redução da pobreza e das desigualdades. “Para isso, é preciso criar um grande programa de desburocratização e de conscientização dos agentes públicos, para que sua atuação não seja só na lógica de arrecadar e sim de viabilizar os empreendimentos. Pernambuco precisa de mais investimentos e, para isso, precisa mudar a atitude, que tem que ser mais favorável a quem investir no estado”. Disse ainda que quer colocar Pernambuco em outra lógica. “É preciso ter mais protagonismo federal em Brasília, trazendo mais recursos de transferências voluntárias e avançando nas operações de crédito. Pernambuco tem capacidade de endividamento e, com isso, vamos fazer com que o estado, tendo mais recursos, possa honrar os compromissos com seus fornecedores”, ressaltou. Rands também defendeu a simplificação da estrutura tributária. “Todos vamos ganhar se simplificarmos a estrutura tributária, que fará com que as empresas sejam mais competitivas”. Sérgio Cavalcante, presidente da Amcham, destacou uma pesquisa realizada entre os empresários para saber quais problemas eles consideram importante ser resolvidos para melhorar o ambiente econômico em Pernambuco. “A nossa ideia é conhecer as propostas dos candidatos e apresentar a eles um pouco do pensamento em relação ao estado da Câmara Americana do Recife, que é formada por 420 empresas associados”, explicou.O evento contou com a interação do público, em um dos questionamentos da plateia Rands enfatizou que é contra o conceito de “estado mínimo” - extinção de alguns serviços ofertados pelo governo a população - defendido por liberais. No entanto, concorda que o estado atualmente pede uma espécie de redução de tamanho. “Vou oferecer alguns exemplos: no meu governo, 30% dos cargos comissionados vão ser extintos. O número de secretarias também será reduzido”, disse.Fonte: DP