01 de novembro de 2023 às 20:51
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 1º de novembro, projeto que cria a bancada a ser composta por parlamentares negros. A bancada terá direito a usar palavra todas as semanas por cinco minutos, durante o período das Comunicações de Liderança, com o objetivo de expressar a posição dos integrantes. Também poderá participar da reunião de líderes da Casa, com direito a voz e voto. Será formada por um coordenador-geral e três vices-coordenadores. Com a aprovação, a proposta irá para a promulgação.
“Nada mais justo para um Brasil que não avançou na democracia racial”, disse a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ), autora do Projeto de Resolução 116/23 junto com o deputado Damião Feliciano (União-PB).
Para a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), a criação da bancada é um reconhecimento histórico.
“Neste momento, me sinto recompensada. Agora tenho uma bancada, que vai dar continuidade a uma luta.”
De acordo com o relator do projeto, Antonio Brito (PSD-BA), dos 513 deputados, 31 se declaram pretos e 91, pardos. Desta forma, a bancada negra irá representar 24% dos deputados federais, “revelando-se incontroversa a legitimidade de sua criação”. O relator acrescentou que a bancada não significará custo adicional para a Câmara, por não demandar cargos, salas ou assessoria. Leia mais: >>> CONCURSO PÚBLICO: COTA para pessoas indígenas, negras e com deficiência é APROVADA para certame do TSE Pedido para ministra negra no STF Um conjunto de 25 deputadas federais que apoiam o governo enviou uma comunicação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, solicitando que ele nomeie uma ministra de origem afrodescendente para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). A carta é assinada por parlamentares de diversos partidos, incluindo o PT, do qual o presidente faz parte, PSOL, PSB e PCdoB. Uma posição no STF tornou-se disponível devido à aposentadoria da ministra Rosa Weber, que atingiu a idade-limite de 75 anos para o serviço público, conforme estipulado pela lei. Lula, responsável pela nomeação, ainda não revelou sua escolha. Diversos setores da sociedade têm pedido que a indicada seja uma mulher. Com a saída de Rosa Weber, o STF conta atualmente apenas com uma ministra, Cármen Lúcia. Ao longo de seus 132 anos de história, a Corte teve apenas três mulheres: a ministra aposentada Ellen Gracie (indicada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso), Cármen Lúcia (indicada por Lula em 2006) e Rosa Weber (indicada por Dilma Rousseff em 2011). Agência Brasil
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Segundo o advogado de Tagliaferro, ele pretende argumentar na petição, que as investigações deveriam ser instauradas pelo ministro-presidente e, na sequência, sorteadas para relatoria entre os membros da corte.
As falas do presidente foram feitas no segundo comício do candidato do PSOL, Guilherme Boulos, de que participou neste sábado, 24 de agosto.
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