Pessoa em aplicativo de banco com nova modalidade de pagamento, pix por aproximação. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
O Pix se consolidou como o principal meio de pagamento entre os brasileiros. Criado pelo Banco Central do Brasil, o sistema já movimentou R$ 26,45 trilhões apenas em 2024, segundo dados oficiais. A ferramenta é tão presente na rotina que se tornou difícil encontrar transações realizadas por métodos tradicionais, como TED ou DOC.
Apesar de sua popularização durante a pandemia, o desenvolvimento do Pix começou anos antes. Os primeiros estudos foram iniciados em 2016, sob a presidência do economista Ilan Goldfajn no Banco Central. Em 2018, foi criado um grupo de trabalho para estruturar a nova forma de pagamento, reunindo especialistas em tecnologia, segurança e economia, além de representantes de mais de 130 instituições financeiras.
A escolha do nome "Pix" faz referência à palavra “pixels”, remetendo à ideia de tecnologia e agilidade. A proposta era justamente essa: tornar as transações financeiras mais rápidas, seguras e acessíveis a todos os brasileiros.
A iniciativa, 100% nacional, foi anunciada oficialmente em outubro de 2020, e as primeiras transações foram realizadas em 16 de novembro daquele ano. Desde então, o crescimento foi vertiginoso. Em média, cada brasileiro fez 32 transações por mês com o Pix em 2024, de acordo com estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Embora outros países também contem com sistemas de pagamento instantâneo, como o Zelle (Estados Unidos), o UPI (Índia) e o PromptPay (Tailândia), nenhum deles replica exatamente o modelo brasileiro. O Zelle, por exemplo, não é um sistema governamental e depende da adesão de bancos específicos, o que limita o acesso de parte da população.
No Brasil, o Pix se destacou justamente por sua ampla abrangência e pela integração direta com instituições públicas e privadas, tornando-se uma verdadeira revolução na forma como o dinheiro circula no país.
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