25 de março de 2025 às 21:12 - Atualizado às 21:12
Contas Foto: Arte/Portal de Prefeitura
Uma pesquisa da Serasa, que oferece serviços financeiros para pessoas físicas e empresas, identificou 57 milhões de consumidores endividados no país, mas que não sabem que estão no vermelho, porque não monitoram o CPF ou o CNPJ com regularidade.
Deste total, 19 milhões tiveram o nome negativado e já foram incluídos no cadastro de inadimplentes, sendo impedidos de acessar créditos ou contratar serviços.
Apenas no Rio de Janeiro, 5 milhões de consumidores não sabem que estão endividados, sendo que mais de 2 milhões já estão negativados.
De acordo com a pesquisa, os endividados também desconhecem as oportunidades de negociação com descontos oferecidas pelos credores.
O especialista em educação financeira da Serasa, Lucas Tosatti, lembra que até a próxima segunda-feira (31), estes inadimplentes podem acessar as ofertas de vários setores, como bancos, operadoras de cartão de crédito, universidades e securitizadoras, que compram dívidas de outras empresas e as transformam em títulos negociáveis. Para ele, o desconhecimento sobre dívidas pode ter diferentes causas.
"Como falta de monitoramento do CPF ou do CNPJ, dados cadastrais desatualizados e, de maneira mais ampla, a desinformação financeira. Muitos consumidores e até empreendedores, eles acabam descobrindo essa pendência, inclusive, só quando vão tentar contratar algum tipo de crédito, seja financiamento, crediário, cartão ou até algum empréstimo pessoal".
Lucas Tosatti enfatizou que no Mutirão Nacional Limpa Nome, o consumidor se beneficia de descontos de até 99%. As negociações podem ser feitas pelo site e também no aplicativo da Serasa.
Já o atendimento presencial acontece nas agências dos Correios em todo o país. Lembrando que o Mutirão vai até a próxima segunda-feira, 31 de março.
Levantamento feito pelo Serasa em dezembro de 2024 mostra que, pelo menos, 73,10 milhões de pessoas estavam endividadas no país.
Os dados são de outubro e registram a segunda maior marca do ano, atrás apenas do volume registrado em abril. Para a entidade, esse número é um indicativo de que a inadimplência está crescendo.
De acordo com a pesquisa, os brasileiros com idades entre 41 e 60 anos representam a maior fatia da população com nome restrito, com 35,1%.
Na sequência estão as faixas etárias de 26 a 40 anos (34,0%), acima de 60 anos (19,2%) e os jovens entre 18 e 25 anos (11,8%).
De acordo com a professora de administração e finanças da FEA-USP, Liliam Carrete, será difícil começar o ano de 2025 sem dívidas, principalmente porque este é o pior momento para contrair dívidas por conta da taxa de juros chegando ao seu pico dos últimos anos.
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A ação foi movida por associações representativas da comunidade LGBTQIA+.
Natural de Carapicuíba, na Região Metropolitana de São Paulo, Miguel é membro da Assembleia de Deus Avivamento Profético.
Entre os destaques estão as oportunidades da CONAB, PPSA, IBGE, MPF e Forças Armadas.
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