A partir desta segunda-feira, 29 de abril, os servidores técnico-administrativos em educação (TAEs) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) dão início a uma paralisação.

A greve dos TAEs da Univasf apoia uma mobilização nacional que reivindica reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária e revogação de normas aprovadas nos governos Temer (MDB) e Bolsonaro (PL).

A decisão dos servidores da instuição de acompanhar com o movimento nacional aconteceu na quinta-feira (25), realizada em uma assembleia da categoria.

Esta greve afeta alunos dos campi da Univasf em Petrolina e Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, Juazeiro, na Bahia, e São Raimundo Nonato, no Piauí.

A Univasf divulgou uma nota informando que reconhece a legitimidade do movimento paredista dos TAEs nacional e localmente e considera justos os pleitos da categoria”.

A universidade ainda notificou que “aguarda a realização de reunião com os representantes do Comando de Greve TAE Univasf o mais breve possível para tratar da manutenção dos serviços essenciais prestados pela Universidade à sociedade”.

Vale ressaltar que, no dia 18 deste mês, professores da Univasf realizaram uma assembleia, onde foi decidido que a categoria não iria aderir ao movimento nacional.

Por unanimidade, professores da UFPE recusam reajuste salarial e greve continua

Em uma assembleia realizada no dia 25 de abril, na Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), professores da Univerdidade Federal de Pernambuco recusaram a proprosta de reajuste salarial do governo federal.

Ao todo, 201 docentes decidiram, por unanimidade, em manter a greve. Em resposta ao governo, a professora e presidente da Adufpe, Teresa Lopes, ressaltou que a greve continua e que a categoria entrou em consenso pela rejeição da proposta.

No dia 19 de abril, o governo apresentou aos professores a proposta em que prêvia um reajuste de 9% em 2025 e 3,5% em 2026.