24 de abril de 2024 às 15:41 - Atualizado às 16:16
Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, reconheceu na terça-feira, 23 de abril, que o país "assume total responsabilidade" pelos crimes cometidos durante a escravidão no período colonial e que esses crimes, incluindo massacres coloniais, tiveram "custos" que devem ser pagos. As informações são do jornal britânico The Guardian.
"Temos que pagar os custos", disse o presidente português em um evento com jornalistas estrangeiros. "Existem ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Existem bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos consertar isso."
São raros os casos em que autoridades de Portugal comentam diretamente sobre o passado colonial do país, que foi o maior traficante no comércio transatlântico de pessoas escravizadas - quase 6 milhões de pessoas. Somente para o Brasil, segundo o Banco de Dados do Comércio Transatlântico de Escravos, vieram cerca de 4,86 milhões de escravos entre os séculos 15 e 19.
Há exatamente um ano, durante a comemoração anual da Revolução dos Cravos, Rebelo de Sousa também afirmou que Portugal deveria pedir desculpas e assumir um papel de maior responsabilidade pelo comércio de escravos, mas não chegou a realizar qualquer pedido de desculpa formal.
Na época, o presidente do país também afirmou que a colonização do Brasil teve impactos positivos como a difusão da língua portuguesa.
Um relatório do Conselho da Europa de março de 2021, a principal instituição de direitos humanos do continente europeu, concluiu que Lisboa precisa de mais ações afirmativas para confrontar o seu passado colonial e o seu papel no tráfico de escravos, com o objetivo de combater o racismo e a discriminação.
Estadão Conteúdo
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O prefeito candidato a reeleição comentou a decisão do TRE-PE de ter indeferido a candidatura do deputado estadual e ex-prefeito da cidade, Lula Cabral (Solidariedade).
Segundo o órgão, a publicação em rede social, inclusive, cita uma portaria de 2022, quando foi instituído o cruzamento de dados como comprovação de vida, mas informação é falsa.
O levantamento, que ouviu 400 eleitores locais com idade a partir de 16 anos, possui margem de erro de 4,88%, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
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