Líderes do Partido da Social Democracia Brasileira e do Solidariedade estão conversando sobre a formação de uma federação entre as duas siglas.

Em Brasília, representates dos partidos decidiram que haverá uma nova reunião nos próximos dias para avançar na construção dessa aliança.

O objetivo da federação partidária entre as siglas é de construir um “projeto alternativo de centro” para as eleições presidenciais de 2026. Esse movimento é um sinal de afastamento da polarização política que existe no Brasil. Além disso, uma possível união entre os partidos significa um afastamento aos grupos políticos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O que essa federação pode alterar no cenário político de Pernambuco?

Na maior parte do tempo, o PSDB e Solidariedade sempre estiveram em lados opostos no cenário político em Pernambuco. Isso porque, nas eleições de 2022, Raquel Lyra (PSDB) e Marília Arraes (Solidariedade) disputaram o governo estadual à época – na ocasião, a tucana saiu como vencedora.

Outro ponto importante de se frisar é a recente aliança entre Marília e o seu primo e prefeito do Recife, João Campos (PSB), principal rival de Raquel na política pernambucana. João, que vai disputar a reeleição em outubro, recebeu o apoio da sua prima na disputa da reeleição para gestor municipal deste ano.

Sobretudo, essa reconciliação entre João e Marília é mais um imbróglio para federação PSDB/Solidariedade em Pernambuco, pois o prefeito do Recife tende a ser o principal adversário de Raquel em 2026.

Além disso tudo, Marília vem usando sua redes sociais para realizar duras críticas contra a governadora do Estado. Recentemente, a ex-deputada apontou falhas da tucana na área de segurança pública ao relembrar promessas feitas pela gestora estadual durante um debate em 2022.

Ao JC, a ex-parlamentar afirmou que está tranquila diante das tratativas nacionais.