03 de dezembro de 2018 às 14:01
sem titulo 55 sem titulo 55
Após o presidente eleito Jair Bolsonaro, voltar atrás ao declarar, que "manteria o status de ministério a pasta do Trabalho", o futuro Chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, declarou em entrevista concedida esta manhã à Rádio Gaúcha, que "o atual Ministério do Trabalho, como é conhecido, será dividido, e incorporado aos ministérios da Justiça, da Cidadania e da Econômia". Ainda segundo Onyx Lorenzoni, o Ministério da Justiça, que será comandado por Sérgio Moro, cuidará da concessão de cartas sindicais, que deverá ficar também com a fiscalização do trabalho escravo. Quanto a estrutura que lida com políticas ligadas ao emprego, uma parte ficará com o Ministério da Economia, cujo titular será Paulo Guedes, e outra parte na pasta da Cidadania, que será comandada com Osmar Terra. Em se confirmando, a decisão de tirar o status de ministério do Trabalho, reduzirá para 22 o número de pastas ministeriais. Até o momento, o futuro presidente, já anunciou 20 ministros e deve definir nos próximos dias os titulares das pastas do Meio Ambiente e dos Direitos Humanos. Como já debatido aqui no Portal de Prefeitura ( clique aqui ), o fim do ministério do Trabalho, não significará o fim dos direitos trabalhistas, haja vista, que este é protegido pela Constituição Federal de 1.988 (arts. 7º e seus incisos). Criado no ano de 1930, pelo então Presidente Getúlio Vargas, com o intuito de normatizar a Consolidação das Leis do Trabalho, o Ministério do Trabalho, passou a ter como principais atribuições, a elaboração de normas regulamentadoras, instruções normativas, portarias, fiscalização do trabalho, políticas para novas gerações de emprego e a modernização das relações de trabalho e política salarial (Decreto nº 5.063/2004). Contudo, após vários anos em destaque, o Ministério do Trabalho, vinha perdendo força com a descentralização de algumas das atribuições a ele direcionadas, se tornando em um dos grandes arcabouços financeiros dos últimos governos.
Para se ter ideia, o orçamento anual do Ministério do Trabalho é de aproximadamente R$ 9 bilhões de reais, direcionados para dar conta de pagamentos aos seus 7.046 servidores, além de outras despesas.
Destes R$ 9 bilhões de reais, cerca de apenas 2% (dois por centos) foram investidos no trabalhador, através de edição de normas e regulamentação de trabalho.
Assim, acredita-se que a extinção da pasta ministerial do trabalho, poderá reduzir os custos do governo, com a devida garantia dos direitos dos trabalhadores.
Tal modelo de governo, segue a linha liberal adotada pelo futuro presidente, e é muito bem conduzido, por exemplo, no mercado americano, e em boa parte do continente europeu, onde praticamente não existem ministérios trabalhistas, sindicatos, e em alguns casos, uma lei específica que verse sobre trabalho.
Além disso, pode refletir imediatamente na redução da burocratização e promovendo um aumento na flexibilização do trabalho, que em tempos de alta tecnologia, ainda padece de evolução no mercado brasileiro.
2
02:02, 06 Dez
26
°c
Fonte: OpenWeather
O ciclo natalino só encerra no dia 6 de janeiro, com a liturgia da Queima da Lapinha, que consagra ao fogo votos e auspícios de brincantes e públicos do município.
De acordo com o secretário da Casa Civil, Túlio Vilaça, o deputado Jarbas Filho aceitou o convite do governo para aprofundar as discussões sobre o tema.
Na audiência na Comissão de Segurança da Câmara, o ministro da Justiça já havia justificado a alteração destacando o direito adquirido dos estabelecimentos instalados antes das restrições.
mais notícias
+