Pernambuco, 06 de Novembro de 2025

Inicio elemento rádio
Icone Rádio Portal

Ouça a Rádio Portal

Final elemento rádio

Michelle critica pressão por sucessor de Bolsonaro: "É e continuará sendo o maior líder da direita"

A ex-primeira-dama ainda afirmou que "é cedo" para discutir candidaturas.

Cami Cardoso

18 de outubro de 2025 às 13:01   - Atualizado às 13:08

Michelle Bolsonaro

Michelle Bolsonaro Foto: Isac Nóbrega/PR

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestou nesta sexta-feira, 17, com críticas ao governo federal e em apoio ao marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista à agência AFP, ela atribuiu ao governo brasileiro a responsabilidade pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos e classificou a condenação do marido no processo da trama golpista como uma "farsa judicial".

Michelle afirmou à AFP que as sanções econômicas foram impostas "por culpa dos nossos governantes" e de "autoridades brasileiras que violam direitos humanos e princípios democráticos".

Ela também se queixou da pressão para que Bolsonaro defina um nome para representar a direita nas eleições de 2026. "Bolsonaro é e continuará sendo o maior líder da direita no Brasil", disse, acrescentando que "é cedo" para discutir candidaturas.

A ex-primeira dama é cotada para uma candidatura em 2026, mas afirmou que qualquer decisão sobre sua entrada na disputa eleitoral será tomada "em debate profundo com o meu marido, com minhas filhas, com o PL e, em especial, fruto de muita oração".

Na mesma entrevista, Michelle, que é presidente do PL Mulher, opinou que o feminismo "deixou de se preocupar com as necessidades reais das mulheres para mergulhar nos objetivos duvidosos da agenda 'woke'".

Na quinta-feira, 16, a ex-primeira-dama reagiu ao encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com evangélicos no Palácio do Planalto. Participaram o bispo Samuel Ferreira, da Igreja Assembleia de Deus Madureira; o advogado-geral da União, Jorge Messias, favorito de Lula para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF); o deputado federal Cezinha Madureira (PSD-SP); e o pastor Igor Nunes Ferreira.

Michelle compartilhou fotos da reunião em seus stories do Instagram e indicou três versículos bíblicos: Apocalipse 22:11, Números 24:9 e Mateus 6:24. Na Bíblia, Mateus 6:24 diz: "Ninguém pode servir a dois senhores, pois amará um e odiará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro".

O bispo Samuel Ferreira apoiou Bolsonaro em 2022 e chegou a levá-lo a um culto na sede de sua igreja em São Paulo. O deputado Cezinha Madureira também tinha relação com o ex-presidente, tendo andado na garupa dele em uma motociata e sido recebido fora da agenda. Ele era chefe da bancada evangélica na Câmara e vice-líder do governo no Congresso.

A passagem Apocalipse 22:11, também citada por Michelle, fala: "Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem é sujo, seja sujo ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda."

A ex-primeira-dama tem o hábito de usar trechos da Bíblia para abordar temas políticos nos stories de seu Instagram, enquanto postagens no feed são mais raras. No dia do julgamento de Bolsonaro pelo STF, por exemplo, ela compartilhou passagem sobre misericórdia divina.

Mais Lidas

Icone Localização

Recife

17:56, 06 Nov

Imagem Clima

28

°c

Fonte: OpenWeather

Icone Enquete

Enquete

Você confia nos institutos de pesquisa que divulgam dados sobre política?

Notícias Relacionadas

Prova de concurso público.
Determinação

MPPE recomenda que prefeitura retome concurso público suspenso há meses; veja qual

A apuração teve início após diversas denúncias encaminhadas à Promotoria de Justiça e à Ouvidoria.

Pastor Cleiton Collins.
Comemoração

Cleiton Collins celebra 30 anos do programa de rádio "Bom Dia Vida" e anuncia lançamento de emissora

Exibido diariamente, o programa, apresentado pelo pastor e pela Missionária Michele Collins, tem programação voltada a temas religiosos.

Agente do Gaeco na operação.
Esquema

Pernambuco: grupo transferia eleitores de Caruaru para 'inflar' Riacho das Almas, diz Gaeco

Cerca de 700 eleitores cooptados já foram identificados. Ação mira vereadores eleitos, suplentes de vereadores e candidatos a cargos eletivos, investigados por fraudar as eleições de 2024.

mais notícias

+

Newsletter