Pernambuco, 15 de Setembro de 2024

Descricao da imagem
Descrição da imagem

Ouça a Rádio Portal

Descricao da imagem

Policiais suspeitos de tortura são soltos pela Justiça do DF

14 PMs foram detidos sob suspeita de agressão contra um colega de farda durante um curso de formação.

02 de maio de 2024 às 13:42   - Atualizado às 13:42

Policiais militares.

Policiais militares. Policiais militares.

O Poder Judiciário do Distrito Federal emitiu ordem de libertação para os 14 policiais militares detidos sob suspeita de agressão contra um colega de farda durante o 16º ciclo de instrução do Patrulhamento Tático Móvel do Batalhão de Choque (BPChoque). Prevê-se que os policiais sejam soltos ainda nesta manhã de quinta-feira, 2 de maio.

Os membros da corporação estiveram sob custódia desde segunda-feira, 29, no 19º Batalhão, popularmente conhecido como Papudinha, após uma operação conduzida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

A ação resultou na detenção do coordenador do curso, o segundo-tenente Marco Aurélio Teixeira, e de outros 13 instrutores.

Segundo o juiz, "não há fundamentos concretos que justifiquem a necessidade da medida extrema, uma vez que não estão claras as razões específicas que justifiquem o risco de a liberdade dos réus representar para a investigação dos fatos."

O suposto acesso dos acusados às provas do crime, mencionado na ordem de prisão temporária como uma das justificativas, pode ser evitado com a proibição de acesso à instalação militar, assim como foi imposta ao Comandante Calebe", declarou o magistrado na decisão que revoga a prisão temporária dos policiais.

Para os 14 policiais, o juiz estabeleceu medidas cautelares, incluindo a proibição de acesso à mencionada instalação militar, a proibição de contato com qualquer um dos investigados e a proibição de contato com a vítima.

A ordem de libertação foi emitida um dia após a Associação Caserna apresentar um pedido de habeas corpus ao Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) solicitando a soltura de 12 dos 14 policiais.

O Ministério Público foi notificado sobre a concessão de uma liminar em habeas corpus que resultou na libertação dos policiais militares suspeitos de agredir Danilo Martins Pereira, ocorrida em 22 de abril de 2024, nas instalações do BPChoque.

Apesar da soltura, as investigações continuarão sob responsabilidade do Departamento de Controle e Correição da PMDF.

As medidas cautelares impostas pela Auditoria Militar do Distrito Federal permanecem em vigor, incluindo o afastamento do Comandante da unidade, TC Calebe, e a suspensão do XVI Curso de PATAMO da PMDF.

Além disso, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios estabeleceu novas restrições, como a proibição de acesso dos policiais militares ao BPChoque, a proibição de contato com qualquer investigado e a proibição de contato com a vítima.

Com a conclusão das investigações, o Ministério Público formulará sua decisão quanto à possibilidade de apresentar denúncia contra os suspeitos.

Mais Lidas

Descrição da imagem

Recife

14:03, 15 Set

Descrição da imagem

27

°c

Fonte: OpenWeather

Descrição da Imagem

Enquete

Qual é o seu nível de confiança nas pesquisas eleitorais?

Notícias Relacionadas

Neymar e Felipe Neto são intimados pela Justiça por patrocínio de casa de apostas
Processo

NEYMAR, Felipe Neto e outros INFLUENCERS são intimados pela Justiça por PARCERIA com site de APOSTAS

Homem alega ter perdido todo seu patrimônio ao colocar dinheiro na empresa e que foi influenciado pelas propagandas que as celebridades fizeram.

Petista foi morto por bolsonarista em sua própria festa de aniversário
Concessão

BOLSONARISTA que invadiu e MATOU PETISTA em festa de ANIVERSÁRIO cumprirá prisão domiciliar

A decisão foi motivada por um habeas corpus protocolado pela defesa do ex-policial penal, que alegou que o acusado necessita de tratamento de saúde.

Caso Deolane Bezerra: STJ NEGA habeas corpus e influenciadora continuará PRESA; entenda motivo.
Rejeitado

Caso Deolane Bezerra: STJ NEGA habeas corpus e influenciadora continua PRESA; entenda motivo

Anteriormente, o pedido feito pela defesa da advogada, havia sido impedido pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE).

mais notícias

+