23/05/2025 - 22:09
Rádio Portal
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10 de maio de 2025 às 13:00 - Atualizado às 13:00
Prefeito João Campos embaixo da ponte. Foto: Divulgação
A obra de recuperação da Ponte Giratória, que liga os bairros de São José e do Recife, se arrasta há quase 3 anos e deve sair cara para o bolso dos recifenses. Isso se dá porque a empresa responsável pela obra pediu à Emlurb o reajustamento dos preços (confira abaixo) já que - segundo a construtora -, os valores contratuais atuais se referem a janeiro de 2024 e precisariam ser atualizados de acordo com o índice inflacionário.
A ponte, cujo nome oficial é Doze de Setembro, teve a obra iniciada em 2022, mas a identificação de problemas estruturais só ocorreu em 2023, quando ela foi interditada parcialmente no mês de outubro e, posteriormente, fechada completamente ao tráfego de veículos e pedestres.
Com isso, o primeiro contrato, de fevereiro de 2022, foi trocado por outro de setembro de 2023. No final do ano passado, novos problemas foram constatados e uma nova licitação precisou ser lançada em outubro de 2024.
Com isso, os contribuintes viram o custo da obra saltar de R$ 9,4 milhões para R$ 14,3 milhões. Se a Prefeitura do Recife aprovar um novo aditivo, o investimento na Ponte Giratória subirá consideravelmente. A previsão é que a recuperação termine e seja entregue em 2026.
Confira a solicitação:
14% finalizada
Em janeiro deste ano, a Prefeitura do Recife afirmou que as obras na ponte estão em 14% de conclusão. Na época, o prefeito João Campos e o vice-prefeito e secretário de Infraestrutura, Victor Marques, fizeram uma vistoria no local.
"Esse é um trabalho extremamente importante e que estamos fazendo com muita responsabilidade. Boa parte dele é feito dentro da ponte e na parte de baixo, então muitas pessoas vão passar por aqui e não vão ver o trabalho sendo feito, mas a obra segue firme e em andamento", disse João.
Nova fase da obra
A Prefeitura destacou que a recuperação da Ponte Giratória está em nova fase, em que estão contemplados os serviços de protensão externa das vigas longarinas (face inferior e superior), reforço estrutural nas células internas do tabuleiro da ponte (que compreende a escarificação/apicoamento do concreto, reforço com barras de aço nas longarinas e lajes), aplicação de graute e tratamento de fissuras com injeção de epóxi.
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