03 de novembro de 2023 às 16:38
A cultura contemporânea emparedou os humanos a pensar e agir do mesmo jeito, pensar fora da caixinha é um padrão da loucura. Algumas palavras perderam o sentido real e muitas delas expressam o simbolismo como a nova "verdade”, entre essas palavras expressadas pelo público moderno, estão as expressões “violência” e “agressividade” dentro do mesmo buraco do absurdo. A agressividade é natural como mecanismo de defesa, até as lesmas reagem quando são atacadas. Nos humanos temos pulsões, que são impulsos formados desde a vida intrauterina, a primeira reação do bebê é de destruição, quando esse busca os seios materno para se alimentar e em outro momento tenta o destruir mordendo. A agressividade é o ato instintivo dos animais, contudo no humano é uma pulsão. A violência é uma explosão que extrapola o racional. Erich Fromm, conceitua a necrofilia como o desejo de destruir e matar, tem o fascínio pela destruição de tudo que é vivo, uma aversão a vida, poderíamos incluir aqui uma espécie de psicopatia. Erich Fromm conceitua a necrofilia como a paixão pela morte e a biofilia como a paixão pela vida para explicar conteúdos e sintomas que os humanos conduzem, esses comportamentos e sintomas são exercidos por pessoas diferentes. A sociedade tem avaliado os comportamentos agressivos e violentos como atos iguais, no entanto, são realizadas por pessoas diferentes. Leia também: >>>ARTIGO: A invasão do prédio dos três poderes – Por Edinázio Vieira O século XXI, que despertou os neurotransmissores do prazer e os hormônios da paixão, revolucionou o comportamento o “ter” é mais priorizado do que o “ser”. Induzindo nas pessoas o desejo de consumir, possuir, comprar e exibir o poder de compra. Nessa maratona surge as abstrações mentais, e os cenários criados fomentam o “super-herói”. Os cenários apresentados nas redes sociais trazem impactos ao cérebro e a psique humana, a falta dos freios educativos e as influências sociais contribuíram para o surgimento de transtornos agressivos e violentos numa sociedade com elevados índices de ansiedade e depressão, provocando o desequilíbrio emocional. As emoções que surgem no período intrauterino, no folheto embrionário na formação das placas neurais em seguida sofrem impacto no desenvolvimento psíquico, o terreno e a semente são preparados para a formação dos traços de caráter segundo os princípios de Wilhelm Reich. Percebemos que a sociedade organizada e o governo enxergam os atos agressivos e violentos como atos similares. Não compreendem que a violência é uma ação que pertence a necrofilia e deve ser tratado diferente da agressividade que pode ser tratada. As reduções dos danos emocionais do perverso, do sádico, do perfil de destruidor são mínimas, pois a sua psique está formada e a destruição é o seu ponto do prazer. O violento se vinga, arquiteta, se realiza nas ações da destruição ao contrário do perfil agressivo, ou da ação agressiva ou violenta desse sujeito, ele busca justiça e não vingança, ele tem consciência, chega ao arrependimento e muitas vezes age por impulso ou mecanismo de defesa. As discussões voltadas para reduções de danos emocionais devem ser planejadas e multidisciplinar, não pode existir cartéis científicos para diagnosticar saúde mental e transtornos psíquicos. A cadeia para os violentos não acabará com a violência e o remédio para os agressivos não reduzirá os sintomas. Podemos afirmar que as reações adversas de muitas medicações produzem idiotas e deixam sequelas irreparáveis. Estamos caminhando para uma réplica dos EUA onde os surtos ocorrem a cada instante, a violência impera e, enquanto isso, a indústria farmacêutica lucra constantemente.
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O ministro está sendo especulado como um dos nomes que vão disputar uma vaga no Senado.
Segundo ele, o tempo tem passado, mas que ainda não se observam avanços expressivos nas ações do Governo Federal.
No primeiro trimestre deste ano, mais de 23,7 milhões de viajantes embarcaram em voos nacionais.
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