Em pouco mais de 20 dias de 2023, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro já protocolaram no Senado dois pedidos de impeachment contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, um dos principais desafetos do ex-chefe do Executivo.

O primeiro pedido foi protocolado em 5 de janeiro por seis advogados . O segundo veio quatro dias depois e é assinado por Robert Petty, que chegou a ser candidato a vereador de Xangri-lá (RS) em 2020, pelo PSD.

Nas argumentações dos pedidos, os militantes alegam que Moraes teria desrespeitado a lei como relator do chamado Inquérito das Fake News. Outro motivo seria o bloqueio de contas bancárias e redes sociais de investigados.

Ainda é citado como motivo para o impeachment do ministro a prisão do Cacique Tserere. Na ocasião, pessoas atacaram o prédio-sede da Polícia Federal em Brasília, pedindo a libertação do indígena.

Leia mais:
>>> Vídeo: Malafaia diz que Moraes rasga a constituição e afirma que o “exagero” em Brasília aconteceu por conta das maldades do ministro

Pedido de prisão

À coluna do Rodrigo Rangel do site Metrópoles, sob absoluta reserva, ocupantes de postos destacados na hierarquia do governo que terminou no dia 31 de dezembro, dizem acreditar que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, está planejando a prisão de Jair Bolsonaro.

Pelo menos essa é a aposta de alguns importantes auxiliares de seu governo que acompanham de perto, na medida do possível, os passos das investigações conduzidas por Moraes.

Ajudante de ordens

Se quanto a Bolsonaro há dúvidas sobre o timing da esperada ordem de prisão, em relação à turma que o ciceroneva em tempo integral no Palácio do Planalto o prognóstico beira a certeza.

A par do que de mais importante se passa nas investigações de Moraes, esses mesmos integrantes do governo que acaba de terminar, incluindo altos funcionários do Ministério da Justiça, dizem ter indícios de que haverá medidas duras contra o tenente-coronel do Exército Mauro César Barbosa Cid.

Da redação do Portal com informações do Metrópoles