Arte Vitor Miguel/Portal de Prefeitura

A repercussão negativa do vídeo do Porta dos Fundos ofendendo Jesus Cristo e a comunidade cristã continua causando um grande prejuízo à Netflix. Isto porque além de se tornar alvo de boicote com cancelamento de assinaturas, a gigante do streaming pode agora sofrer um ação judicial, por parte de um juiz. A ação pode vir do juiz federal William Douglas, renomado magistrado cristão. Em seu Instagram, Douglas afirma que não irá cancelar o serviço, mas que pretende acionar a Justiça contra a empresa.

“Escolher a data mais especial dos cristãos para ofendê-los é uma vergonha. Não vou cancelar o Netflix. O que pretendo fazer é, como consumidor, processar a empresa por ofensa ao sentimento religioso”, disse o juiz. O magistrado também orienta que as pessoas que se sentiram ofendidas podem reagir ao conteúdo, com boicotes “diretos e indiretos”.

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William Douglas finaliza o texto incentivando o público que se sentiu ofendido a tomar providências.“Eu já não consumia o “humor” ofensivo do Porta dos Fundos, mas vou ser mais exigente com a questão do boicote indireto. Se o Porta dos Fundos anuncia, também não uso. É isso aí: vamos lutar pelos nossos direitos constitucionais, civis e humanos. Se ofende minha religião ou a de outrem, me ofende também. E vamos usar a lei. Viva o respeito ao próximo”, declarou o magistrado.

Petição

Em um abaixo-assinado“pelo impedimento do filme de Natal da Netflix e Porta dos Fundos, por ofender gravemente os cristãos”, que circula na internet, mais de 770 mil pessoas ja assinaram pedindo que a gigante do streaming retire do ar a produção do canal porta dos fundos. Em Pernambuco a deputada Clarrisa Tércio foi respondida por um dos protagonistas do filme que em seu Twitter escreveu,“Pode deixar que eu me resolvo com Deus”. Além da deputada pernambucana, outros parlamentarem dentro e fora do estado também repudiaram a produção disponível na Netflix. O abaixo-assinado tem o objetivo de chegar a 1 milhão de adeptos.

Embora não tenha efeito prático concreto, a petição revela que o descontentamento do público, sobretudo os cristãos, pode atingir a imagem de uma empresa como a Netflix.