O pastor Silas Malafaia intensificou suas críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante discurso na Marcha para Jesus no Rio de Janeiro, no último sábado, 25 de maio.

No evento o religioso expressou seu descontentamento com a decisão de Moraes de revogar uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) relativa ao aborto, que impedia a interrupção da gravidez em casos de estupro após a 22ª semana, argumentando com a assistolia fetal.

Malafaia chegou a referenciar o magistrafo como “ditador de toga” e classificou suas decisões como “vergonhosas” e “cretinas”.

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O religioso também chamou o Psol de “partido das trevas”, pois foi a sigla que entrou com a ação no STF contra a norma do CFM

O pastor também dirigiu suas palavras ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), cobrando a inclusão em pauta de um projeto de lei que proíba o aborto legal, mesmo nos casos de estupro e anencefalia.

Malafaia também insinuou que mulheres poderiam falsamente alegar serem vítimas de estupro para obter um aborto, mas não forneceu evidências para sustentar tal alegação.