Um ofício urgente foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, pela Justiça de São Paulo na quinta-feira, 27 de junho, informando que a servidora pública, Maria Aparecida Medule, condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu.

Maria Aparecida Medule, residente de Americana, em São Paulo, foi presa em flagrante em 8 de janeiro, em Brasília (DF). No entanto, em agosto de 2023, o ministro Moraes concedeu a ela a liberdade provisória.

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A acusada deveria manter a tornozeleira eletrônica, como cautelar. No entanto, a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) comunicou a Justiça em 20 de maio deste ano, sobre o rompimento do monitoramento.

A Justiça determinou que oficiais de Justiça notificassem a acusada para explicar o rompimento da tornozeleira.

Na terça-feira (25), o pai de Maria Aparecida foi localizado e afirmou não ter informações sobre o paradeiro da filha. Ele mencionou, no entanto, que ela considerava fugir do país por medo de ser presa.

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Na decisão da quinta (27), o juiz Wendell Lopes Barbosa de Souza, da Vara de Execuções Penais de Americana, comunicou ao STF a fuga de Maria Aparecida Medule, de 52 anos.

Ela havia sido condenada a 14 anos de prisão em abril deste ano pelo STF e aguardava o julgamento de recursos em liberdade.

Os crimes pelos quais foi condenada incluem associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado. O ofício já foi encaminhado ao STF, aguardando decisão do ministro responsável.