O senador Romário (PL-RJ) se pronunciou nas redes sociais na noite desta segunda-feira, 27, sobre a suposta participação dele em um esquema de desvio de dinheiro de projetos de esportes da prefeitura do Rio de Janeiro.

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De acordo com o parlamentar, as acusações feitas pelo empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, em delação premiada, são “completamente infundadas e sem provas”.

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De acordo com o UOL, Romário e o vereador do Rio Marcos Braz (PL), atual vice-presidente de futebol do Flamengo, estão sendo investigados pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) por suspeitas de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O Supremo Tribunal Federal (STF) teria autorizado no início deste mês a abertura de um inquérito para investigar o caso. Marcos Braz ainda não se manifestou sobre as acusações.

O ex-jogador de futebol afirmou ainda que acredita na Justiça e no “inquestionável arquivamento da investigação”.

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Segundo a delação de Marcos Vinícius, Marcos Braz teria sido o responsável pelo recolhimento de valores desviados no esquema de corrupção para “favorecimento ilícito de Romário”. O suposto esquema teria ocorrido entre janeiro de 2016 e março de 2016, quando o atual homem forte do futebol rubro negro comandava a Secretaria Municipal de Esportes do Rio, sob indicação do senador Romário.

De acordo com o UOL, o MPF e a PF investigam contratos assinados por Braz com a ONG Centro Brasileiro de Ações Sociais para Cidadania (Cebrac), no valor de R$ 13 milhões, para a gestão de vilas olímpicas. A entidade seria a fonte dos recursos desviados, a partir do superfaturamento de valores dos serviços prestados. De acordo com o delator Marcus Vinícius, complementa o portal de notícia, houve direcionamento no processo que selecionou a entidade.

Estadão Conteúdo