O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou nesta quinta-feira, 8, uma operação que tem como alvo o ex-presidente Bolsonaro e seus aliados.
A Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), busca indivíduos que são suspeitos de contribuírem com os atos golpistas de 8 de janeiro.
O texto que deferiu a decisão de Moraes sobre a operação traz uma coisa inusitada. Em alguns trechos do texto, aparece o termo “corno”.
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Em três momentos do texto, a palavra “como” foi trocada pelo termo perjorativo. A confusão é feita durante a reprodução de trechos do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR). Na peça original, no entanto, a grafia está correta.
“Um grupo de pessoas é apontado corno responsável pelo constante assessoramento jurídico e pela elaboração de minutas de decretos, com os fins de consumar um golpe de Estado”, diz a primeira passagem.
O segundo erro aparece na reprodução da justificativa da PGR para a decretação da prisão preventiva do major Rafael Martins de Oliveira.
“O Major Rafael Martins de Oliveira, conhecido corno ‘JOE’, com formação em Forças Especiais, foi identificado como interlocutor de Mauro Cid na coordenação de estratégias adotadas pelos investigados para a execução do golpe de Estado e para a obtenção de formas de financiar as operações do grupo criminoso”, transcreve a decisão.
Já o terceiro e último erro que troca a palavra “como” por “corno” é revelado no trecho em que a PGR descreve a atuação de Marcelo Câmara, preso durante a operação da PF desta quinta-feira (8/2).
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“Era considerado um dos assessores mais próximos do ex-Presidente da República, tendo sido, após o término do mandato, nomeado corno um de seus auxiliares residuais, viajando aos EUA para acompanhá-lo”, diz.
Confira os textos na íntegra: