A Polícia Federal, prendeu em flagrante, no dia 7 de junho, por volta das 22h, no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, duas mulheres, sendo a primeira, (vendedora) de 45 anos, natural e residente em Belém/PA-(não possui antecedentes criminais) e a segunda, (motorista de aplicativo) de 25 anos, natural de São Paulo e residente em Marituba/PA-(não possui antecedentes criminais).

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As prisões aconteceram durante os trabalhos de fiscalização de rotina destinados a reprimir o tráfico internacional e doméstico de entorpecentes bem como outros tipos de crimes praticados no Aeroporto Internacional dos Guararapes – Gilberto Freyre.

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Os policiais federais lograram êxito em identificar através do aparelho de raios x, num fundo falso das malas de duas passageiras quando tentava embarcar em Recife/PE com destino final em Luanda, capital de Angola na África do Sul, uma forte concentração de substância orgânica.

As duas proprietárias das malas foram identificadas e levadas até a sala da Polícia Federal, as quais presenciaram a abertura e retirada de dentro da mala de um pó branco que ao ser submetido a exame narcoteste resultou positivo para cocaína, totalizando um peso bruto de aproximadamente 18,52Kg (dezoito quilos e quinhentos e vinte gramas). Foi a maior apreensão do ano de 2024 desse tipo de droga no aeroporto dos Guararapes feita pela Polícia Federal.

Terminada a abordagem policial e tendo sido encontrada a droga, as presas receberam voz de prisão em flagrante e foram conduzidas para a Sede da Polícia Federal objetivando realizar os procedimentos de Polícia Judiciária, onde acabou sendo autuada pela prática do crime contido no artigo 33 c/c artigo 40, item I da Lei nº 11.343/2006 (tráfico internacional de drogas e associação) e caso sejam condenadas poderão pegar penas que variam de 5 a 20 anos de reclusão. Além da droga também foi apreendido dois aparelhos celulares, 1.700 dólares e 5.000 kwansas angolanos.

Em seu interrogatório as presas informaram que pegaram a droga em São Paulo, porém não deram maiores detalhes sobre quem as contratou e que receberiam a quantia entre 15 e 20 mil reais quando chegasse em seu destino final. E por fim disseram que resolveram fazer esse transporte da droga em virtude de estarem passando por problemas financeiros.

As presas já passaram por audiência de custódia onde foram confirmadas suas prisões preventivas, sendo encaminhadas para o presídio feminino, ficando à disposição da Justiça Federal.

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